domingo, 31 de outubro de 2010

A CACA DESSA ELEIÇÃO FOI SÉRGIO GUERRA PRESIDENTE DO PSDB



Quero restabelecer a verdade para acabar com as patifarias do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O diretor geral do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, deveria limpar os excrementos verbais de Sérgio Guerra com a pesquisa que realizou entre os dias 10 e 11 de outubro que apontava Dilma com 57% dos votos válidos contra 43% do tucano topetudo Serra.

Guerra afirmou que o Vox Populi estava a serviço do PT e que era um instituto sem vergonha que fazia safadeza com as pesquisas eleitorais. Embora o Datafolha, instituto da Folha de São Paulo e o Ibope, contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo tenham refletido, em suas pesquisas, os mesmos percentuais do Vox Populi, Sérgio Guerra não abriu a boca contra esses institutos.

O covarde do Guerra não soltou suas bravatas, como todo falso valentão, com a divulgação dos mesmos números estampados nas páginas do Estadão e da Folha, muito menos contra os gráficos exibidos na TV Globo.

Como pode um partido político ter como presidente um homem tão pusilânime e poltrão. Guerra é uma pessoa destituída de coragem, falta-lhe energia. Um medroso e temeroso que se voltou contra uma empresa que não tinha nenhum veículo de comunicação nacional a divulgar o seu trabalho.

Guerra como um grande fanfarrão e procedendo de maneira insólita se escondeu atrás do Vox Populi para tentar ressuscitar e restituir à vida o seu candidato. Se Marcos Coimbra estava e está ou não a serviço do PT, a verdade é que seu instituto foi o primeiro a divulgar corretamente o resultado das eleições presidenciais, 20 dias antes: 57% para Dilma contra 43% para Serra.

No segundo turno os institutos de pesquisas acertaram mais do que erraram no primeiro turno, mas quem merece destaque é o Vox Populi e seu diretor geral Marcos Coimbra. O Vox Populi e Coimbra foram ofendidos pela arrogância e pelo atrevimento de Guerra. Ficaram calados e agora desfrutam do resultado certeiro de seu trabalho, enquanto Serra tentar se livrar do entalado Guerra.

sábado, 30 de outubro de 2010

TV BANDEIRANTES – A MAIOR DERROTADA NOS DEBATES POLÍTICOS




Com o debate presidencial de ontem na TV Globo, encerrou-se esse modelo arcaico, desinteressante e sem nenhuma criatividade adotado pelas nossas grandes redes de televisão. Propondo discussões entre os dois candidatos que terão a responsabilidade e dirigir o país nos próximos quatro anos, os dirigentes de nossas emissoras se comprometeram com regras impostas e definidas pelos marqueteiros dos candidatos, sem nunca vislumbrarem o interesse público.

O apego exclusivo ao que é mais vantajoso está claro. A TV Globo quer audiência e o respaldo de ter participado para não pagar caro, como já pagou, pela omissão que teve durante o movimento das Diretas Já. Isso sem contar com a patacoada que quer esquecer da edição do debate de Lula versus Collor, e do escândalo e da impostura com a manipulação do resultado das pesquisas contra Leonel Brizola.

A Record quer sair dos cultos religiosos e das cobranças de dízimos para se apresentar, temporariamente, como uma rede de televisão. Tenta passar para o telespectador que produz um jornalismo atual e descompromissado e não o de uma igreja eletrônica arrecadadora de fundos, que na realidade é.

O SBT que nem participou do segundo turno também tem seu interesse vivo nesse episódio – não se comprometer com nada – com a orientação de um octogenário, que já foi o maior comunicador da América Latina e um dos maiores do mundo, a emissora de Silvio Santos acredita que não participar é sempre menos perigoso do que empenhar a sua reputação de omisso.

No caso da Rede TV e da TV Bandeirantes, acredito que as duas merecem um capítulo a parte. Além dos mesmos defeitos das outras três, elas apresentam agravantes que merecem ser ressaltados e que serão esmiuçados. Mas só para registro, o resultado dos debates não alterou em quase nada a realidade: Globo em primeiro lugar, Record em segundo, SBT participando ou não em terceiro, Rede TV em quarto e Bandeirantes em quinto lugar de audiência.

Reconheço apenas uma qualidade: A Rede TV foi a mais esperta de todas e a que mais faturou comercial e politicamente com os debates, principalmente em relação a Bandeirantes.

A Rede TV com apenas 10 anos de existência e com todos os problemas que enfrenta, principalmente decorrentes do fim do 0900, única receita financeira de seus acionistas que poderia minimizar os déficits orçamentários da empresa, acabou dando uma lição de profissionalismo à Rede Bandeirantes de Televisão. Não que isso mereça destaque até porque a Bandeirantes é tão incompetente que vencê-la, em qualquer situação, não é mérito para ninguém e sim obrigação.

Os profissionais da Rede TV, liderados pelos dois maiores dirigentes da emissora Amilcare Dallevo e Marcelo Carvalho, que se caracterizaram na televisão brasileira por se casarem com suas principais apresentadoras, acabaram marcando o debate político do segundo turno para domingo, 17 de outubro. Data muito mais suscetível de satisfazer ao telespectador do que a marcada pela Bandeirates, no dia 10 de outubro, no meio de um dos maiores feriados prolongados do ano.

Resultado a Bandeirantes conseguiu ficar em quinto lugar na disputa pela audiência, perdendo para Globo, SBT, Record e a própria Rede TV. O debate da Band foi mais lido do que assistido. E não foi a primeira vez. O dia 5 de agosto foi reservado pela Bandeirantes para realizar o debate do primeiro turno. No mesmo dia e horário o São Paulo Futebol Clube disputava um jogo decisivo para final da Taça Libertadores da América, contra o Internacional de Porto Alegre, no Morumbi, a poucos metros da sede da emissora.

A TV Globo que transmitiu o jogo marcou 33 pontos de audiência, contra apenas 3 do debate político da Band que novamente ficou em quinto lugar na preferência dos telespectadores. A Bandeirantes quer, por qualquer custo, ter o pífio rótulo de ser a primeira emissora a realizar debates políticos. Com essa máxima, não importa nenhuma estratégia de programação para garantir, simultaneamente, a atração e a audiência, simples e básico conceito de qualquer emissora.

Deste modo, a Bandeirantes – a primeira entre as últimas – conseguiu marcar dois recordes simultaneamente: realizou, novamente, o primeiro debate das eleições presidenciais, agora no segundo turno, e também o segundo debate, novamente com o menor índice de audiência.

Nos dois casos a Bandeirantes errou por pura falta de competência. A tabela do jogo da Libertadores havia sido divulgada em novembro de 2009 e confirmada em maio deste ano pela Confederação Sul-Americana de Futebol, três meses antes do primeiro debate.

Quando ao segundo encontro presidencial realizado no dia 10 de outubro, sem comentários. A inocência que perdoe a Band e a Padroeira que a tenha em suas mãos, mas é muita incompetência marcar um debate no dia 10 de outubro, no meio do feriado prolongado em comemoração aos dias da criança e de Nossa Senhora Aparecida.

Sem nenhuma tradição no jornalismo brasileiro – pelo curto tempo de existência e também pelo enorme desinteresse neste tema – a Rede TV conseguiu muito mais audiência que a Bandeirantes transmitindo o debate no dia 17 de outubro.

A Rede TV alterou a sua grade de domingo e programou o debate, estrategicamente, entre as duas partes do Pânico na TV – um programa trash, de humor duvidoso, mas líder de audiência na emissora. Além de atrair mais telespectadores do que a Band conseguiu mais repercussão também nos sites no próprio domingo e nos jornais na segunda-feira. A Bandeirantes ficou em quinto lugar novamente.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PORRADA NA CABEÇA DÓI




Descobri todos os responsáveis pela agressão sofrida pelo careca topetudo. Fiquei fora, nem tive tempo de escrever, mas investiguei e acabei achando os culpados. Posso afirmar sem nenhuma dúvida que foram vários os agressores de Serra. Fizeram uma bola de papel e atiraram na cabeça dele no Rio, danificando a sua careca. Deixaram o candidato tonto e com uma lesão. O primeiro agressor foi o Vox Populi, com a co-autoria, dias depois, o Ibope e finalmente o Datafolha.

Tudo ocorreu, de acordo com minhas diligências e seguindo alguns vestígios, no dia 19 de outubro. Empenhando-me em descobrir e investigando a autoria do crime, cheguei neste dia ao Vox Populi. Foi o primeiro a esmagar o papel e a atirá-lo na cabeça do careca, com a divulgação da pesquisa que apontava 12% de vantagem da candidata Dilma.

Pensar que aquele papel onde estava registrado 12% era apenas o peso da inocente bolinha de papel, que tantos transtornos causaram aos tucanos.

Os tucanos e seu candidato sentiram o golpe no dia seguinte. Serra na cabeça, numa passeata do Rio. Já o presidente do partido, Sérgio Guerra, desferindo acusações contra o instituto de pesquisa. Enquanto Serra desempenhava seu papel que causou inveja a Tonny Ramos, da novela Passione, Sérgio Guerra soltou bravatas, como todo falso valentão, contra o Vox Populi.

No mesmo dia 20, enquanto Serra, como um grande ator, consultava o médico para constatar a gravidade da lesão provocada pelo Vox Populi, o Jornal Nacional divulgava pesquisa contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo, onde o Ibope garantia Dilma na frente com 12% de vantagem, com os mesmos números do Vox Populi.

O ator Serra ficou curado na hora e o fanfarrão do Guerra sumiu. Nenhum dos dois teve coragem de acusar essa outra agressão sofrida pelo novo calhamaço de papel. Como se isso não bastasse, no dia 21 de outubro, o Datafolha mandava outra papelada na cabeça dos dois, certificando a vantagem de Dilma em 12%.

Silêncio total. A covardia é que ecoou tanto que chegou a repercutir em espaços longínquos. Guerra nunca mais foi visto. Serra só continuou com a sua farsa beijando estátuas de santas e puxando o saco de bispos, padres, pastores e obreiros porque o seu sumiço será a partir de domingo, dia 31 de outubro.

Em minha opinião esses institutos deveriam ser punidos por esse ato de agressão e também pela incompetência. Vão errar de novo, como aconteceu no primeiro turno. Só que desta vez a diferença será maior. Dilma vencerá por mais de 12% de vantagem.

domingo, 17 de outubro de 2010

PAULO PRETO O PESADELO NEGRO DE SERRA

Paulo Preto

Careca Topetudo
















O candidato tucano que disputa o segundo turno das eleições presidências contra a petista a Dilma Rousseff , está vivendo um pesadelo negro.

Depois do vídeo onde afirma: “Eu nunca falei que sou contra o aborto porque sou a favor”. “E nunca falei que sou a favor porque sou contra”. O topetudo careca que me recuso, quase sempre, a dar o seu nome já que sua principal característica é afirmar aquilo que sabe ser falso, ou negar o que sabe ser verdadeiro, em outras palavras, mente vergonhosamente, transformou a sua campanha numa negritude.

O relacionamento que o careca topetudo tem e negou, mas depois defendeu com Paulo Vieira dos Souza, alcunhado de Paulo Preto, escureceu ainda mais sua enganação e sua tentativa de iludir e ludibriar os eleitores menos atentos.

Por duas vezes, sábado e domingo, a Folha de São Paulo (quem diria justamente a Folha um dos maiores currais dos tucanos), provou que o careca topetudo é mesmo um grande mentiroso. No sábado, dia 16 de outubro, a jornalista Mônica Bergamo reproduz uma declaração de uma aluna da esposa do careca afirmando que ela fez um aborto quando o casal vivia tranquilamente no Chile sobre a capa da perseguição política.

E no domingo, dia 17 de outubro, o mesmo jornal publica uma reportagem afirmando que o careca, topetudo e mentiroso contratou a filha de Paulo Preto, a jornalista Tatiana Arana Souza Cremonini, no seu gabinete de governador do Estado de São Paulo.

Para deixar ainda mais claro esse assunto, embora retrate a vida do tucano Paulo Preto, esse elemento é acusado de desviar 4 milhões de reais do caixa 2 da campanha tucana e de ter dado um empréstimo de 300 mil reais a Aloysio Nunes Ferreira Filho, ex-secretário da Casa Civil de São Paulo e candidato vitorioso do PSDB-SP ao Senado.

A verdade é que Paulo Preto é realmente a caixa preta escondida nas asas tucanas. E a cada dia se constata mais que a imagem que Serra passa de madre superiora de colégio religioso, está a desmascarar sua hipocrisia de garota de programa do Café Photô.


sábado, 16 de outubro de 2010

TOPETUDO E MENTIROSO


Porque a Revista Veja, os grandes jornais de circulação nacional e as principais redes de televisão não deram destaque para mais essa mentira do Careca Topetudo?
Esse vídeo bem humorado do Marcelo Zelic é a prova que pegaram o Careca Topetudo na mentira: "Nunca falei que sou contra o aborto, porque sou a favor. E Nunca falei que sou a favor porque sou contra".
Precisa mais. O Careca Topetudo é a tiririca dos Tucanos.

Hoje, na Folha de São Paulo, sem nenhum destaque, a jornalista Mônica Bergamo publica uma reportagem onde Mônica Serra teria afirmado para suas alunas de dança que fez um aborto quando estava no exílio, vivendo no Chile com seu marido José "Careca Topetudo" Serra.

A jornalista tentou por dois dias seguidos falar com a esposa do candidato mentiroso. Por telefone, com a assessoria de imprensa e ainda enviou cinco e-mails. Recebeu a seguinte resposata: "Não há como responder".
Topetudo e mentiroso outra vez.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TV GLOBO E A INCOMPETÊNCIA DA TV BANDEIRANTES

A TV Globo publicou, no início deste mês, um anúncio de página inteira nos grandes jornais do país para alardear que foi a líder de audiência em todos os debates políticos realizados no primeiro turnos das eleições presidenciais de 2010.

A publicidade da emissora carioca até que se justificaria pela capacidade de seus profissionais, em função do profundo conhecimento que possuem. Mas, na verdade, a propaganda é, antes de tudo, ardilosa e astuciosa.

Ao tentar enaltecer sua capacidade de atingir 24 pontos de audiência com o debate político realizado na sexta-feira, dia 1º  de outubro, dois dias antes da eleição, a TV Globo quer realmente apontar o dedo para a incompetência de seus concorrentes, especialmente da TV Bandeirantes.

A Globo não ganhou nada. Foram seus concorrentes que perderam. O debate da Bandeirantes, que no dia 5 de agosto alcançou menos de 3 pontos de audiência e que eu chamei de debate secreto, foi resultado de dois fatores preponderantes para o fracasso da transmissão da emissora paulista contra o pretenso sucesso da emissora carioca.

O primeiro aspecto foi, sem dúvida alguma, a ausência de conhecimento e a inabilidade dos profissionais do Morumbi. O segundo, e talvez o mais grave de todos, é a arrogância e prepotência de seu presidente, João Carlos Saad, vulgo Johnny, que deseja sempre ser o primeiro, mesmo que seja o último. Foi, enfim, uma derrota retumbante, estrondosa.

A Bandeirantes quer, por qualquer custo, ter o pífio rótulo de ser a primeira emissora a realizar debates políticos. Com essa máxima, realizou o primeiro debate do início das eleições presidenciais no dia 5 de agosto de 2010, quando o São Paulo disputava, no mesmo horário, uma vaga para a final da Taça Libertadores, contra o Inter/RS, no Morumbi, a poucos metros da Rua Radiantes, sede da Bandeirantes.

A TV Globo transmitiu o jogo ao vivo, registrando 33 pontos de audiência. A TV Bandeirantes obteve menos de 3 pontos com o bate-boca político. Detalhe: o jogo estava definido para essa data três meses antes de a Bandeirantes escolher o mesmo dia para realizar o seu fracassado debate. O “mundo” ficou sabendo do jogo, menos a emissora do Morumbi – sempre a primeira entre as últimas.


Agora, no segundo turno das eleições, a TV Bandeirantes marca o primeiro debate para do dia 10 de outubro, domingo, no meio de um dos maiores feriados do ano. Na sexta-feira, a cidade de São Paulo registrou um novo recorde de congestionamento no ano: mais de 220 km às 19 horas. Duas horas antes, a cidade já estava completamente parada, com mais de 120 km de trânsito travado.

Os aeroportos estavam lotados, com mais de 40 vôos atrasados. A previsão mais otimista, na sexta-feira, era de que quase 2 milhões de veículos saíram da cidade. Cerca de 700 mil passageiros utilizaram os terminais rodoviários do Tiete, Barra Funda e Jabaquara – movimento mais de 10 vezes superior ao normal – em direção ao litoral, interior do Estado ou outras localidades durante o feriado prolongado.

E ainda mais: os torcedores também viajaram. A média de público dos jogos do final de semana foi uma das piores do Brasileirão: 13 mil pessoas. Com o mesmo método particular de realizar besteira a Bandeirantes perdeu audiência para o futebol da Globo em agosto, e agora, mantendo esse estilo pessoal de estupidez perdeu para o feriado em comemoração aos dias de Nossa Senhora Aparecida e da Criança.

A inocência que me perdoe e a Padroeira que me tenha em suas mãos, mas é muita incompetência marcar um debate no dia 10, no meio do feriadão. Haja ausência de culpabilidade e orações para superar tanta imbecilidade. Não ia dar outra coisa nem graças a novo milagre de Aparecida (mesmo porque a Santa tem outras coisas a fazer do que ficar ajudando quem não se ajuda).  

Deste modo, a Bandeirantes – a primeira entre as últimas - conseguiu marcar dois recordes simultaneamente: realizou, novamente, o primeiro debate das eleições presidenciais, agora no segundo turno, e também o segundo debate, novamente com o menor índice de audiência. E, claro, ainda entrou para o livro Guinness dos Recordes com a façanha inédita de ter realizado dois debates secretos. Ficou em 5º lugar perdendo em audiência para Globo, Record, SBT e Rede TV. O debate da Bandeirantes foi lido no dia seguinte e pouco assistido no domingo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou no dia 1º de julho, durante sessão extraordinária, o calendário eleitoral das eleições de 2010. O primeiro turno ficou para o dia 3 de outubro, primeiro domingo do mês, e o segundo turno, para o dia 31, último domingo de outubro. Mais uma vez, com três meses de antecedência, a Bandeirantes tinha conhecimento das datas e errou de novo. Marcou o debate no meio de um dos maiores feriados prolongados do ano. Segundo o jornal Folha de São Paulo, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistiu o debate da Bandeirantes.

A TV Globo deveria ter vergonha de publicar anúncio apregoando vitória sobre concorrentes tão inexpressivos e tão incompetentes. Com certeza, a Globo marcará o seu próximo debate para o dia 29 de outubro, sexta-feira, dois dias antes da votação do segundo turno. E, então, João Carlos Saad, alcunhado Johnny, vai mostrar que entende de TV: pegará o controle remoto e sintonizará certinho na concorrente para acompanhar o embate Serra x Dilma com o mesmo interesse dos eleitores que no domingo, 31 de outubro, definirão eleitoralmente quem substituirá Lula.

Mas a Globo que se cuide. A cartolagem eletrônica do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, ainda não sabe da novidade que vem por aí. A Bandeirantes já prepara uma grande surpresa para o final de 2010. Irá anunciar, depois das eleições, seu próximo programa especial: no dia 24 de dezembro, às 24 horas, durante a ceia de Natal, a Bandeirantes transmitirá entrevista exclusiva com o candidato derrotado à Presidência, para ele tentar explicar porque não chegou lá.

Não percam: será mais um campeão de audiência da rede de TV do Morumbi – a primeira entre as últimas. Não é à toa que o novo seriado da emissora se chama “Tô Frito”, minissérie que ninguém tomou conhecimento e que acabou segunda-feira, dia 11, véspera do feriadão.

Quer mais. O “Tô Frito” era transmitido as segundas, a partir da 00:15 ou aos 15 minutos da terça, com o patrocínio de uma grande multinacional de alimentos. Não vou divulgar o nome da empresa, pois nem a Bandeirantes deu visibilidade à indústria patrocinadora, mas o presidente da multinacional, coincidentemente ou não, tem sobrenome assemelhado a de um apresentador de programa humorístico de outra rede de televisão. 

domingo, 10 de outubro de 2010

ARTIGO “O MARQUETEIRO DE TIRIRICA” FOI UM SUCESSO NA INTERNET


O artigo que publiquei no AdNews sobre a votação do palhaço Tiririca repercutiu muito. O site, especializado em marketing e propaganda, ficou em segundo lugar no Google entre as notícias relacionadas e em quinto lugar de acesso a palavra Tiririca.

O jornalista responsável pelo AdNews, Marcelo Gripa, afirmou que o artigo “O marqueteiro de Tiririca” foi sucesso absoluto de audiência no site. Segundo o jornalista foi uma das notícias mais lidas da história do site, que já acumula 11 anos de vida.

Meu artigo também foi publicado em vários sites universitários e em dezenas de blogs.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O MARQUETEIRO DE TIRIRICA

Truque do Marqueteiro: Era para ser formal, ficou assim.

O candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, é o grande fenômeno das eleições de 2010 para a Câmara Federal como todos imaginávamos e como todas as pesquisas apontavam. Mas não há ilusões. Depois que deixar a TV Record, do bispo Edir Macedo, onde é funcionário, e assumir seu novo trabalho em Brasília, em 2011, infelizmente terá o mesmo fim dos outros candidatos caricatos que tiveram votações expressivas e sumiram nos corredores do Congresso Nacional.

Ainda assim, o caso não é desprezível. Verdade matemática é que Tiririca teve mais votos que o candidato a deputado federal de 1986, Luiz Inácio Lula da Silva, um recordista – na época -com 650 mil votos. Ressalta-se, no entanto, que o atual presidente Lula teve essa expressiva votação em 1986, quando o colégio eleitoral no Estado de São Paulo era bem menor do que é hoje.

A verdade histórica é que a votação de Tiririca este ano ultrapassou com sobra também a de Paulo Maluf, em 2006, quando foi eleito deputado federal com 739 mil votos, e Clodovil Hernandez, que no mesmo ano chegou a quase 500 mil votos. Em termos absolutos, Tiririca só perdeu para Enéas Carneiro, que assumiu a Câmara Federal em 2002, graças a 1,5 milhão de votos.

O Tiririca “político”, no entanto, tem um pai. Ele é a criatura. O criador desse fenômeno das urnas de 2010, que seduziu quase 1,5 milhão de eleitores, aquele que conseguiu dar existência e consistência a esse novo integrante do Congresso Nacional foi o marqueteiro Valdemar Costa Neto, um dos líderes nacionais do Partido da República (PR).

Político, mas também marqueteiro, Costa Neto é responsável pela criação do PR, fusão de parte do Partido Liberal (PL) – que tinha como um de seus líderes em São Paulo, Guilherme Afif Domingues -, com o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona), presidido por Enéas Carneiro.

Neste episódio histórico da votação de Tiririca, Costa Neto desfrutou de tanta autoridade e desempenhou um papel tão considerável, que merece destaque.  Sua atuação teve início no primeiro dia de gravação para o horário político do PR. Francisco Everardo Oliveira Silva chegou ao estúdio de terno e gravata. Valdemar não vacilou e simplesmente determinou: “Você é o Tiririca, pode mudar de roupa e vestir a de palhaço”. Foi decretada e certificada, ali e assim, a invenção do marqueteiro.

Sem comentar, aqui e agora, o papel e as atividades políticas de Valdemar Costa Neto, preferi analisar neste artigo o que ficará consagrado na política brasileira. A votação de Tiririca foi produto de marketing do Boy, como Valdemar é conhecido na Cidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Conhecendo como ninguém as necessidades do consumidor, Boy adaptou o produto ao mercado.

Acredito e identifico que esse fenômeno Tiririca só pode ser encarado como fruto de um momento certo. Ou seja: uma jogada de oportunidade, utilizando um pequeno espaço de tempo, um instante ou um ponto no tempo, cedido pelo horário eleitoral. Foi o suficiente. “Pior que está não fica” foi a frase que sintetizou melhor a idéia de momento dos eleitores em relação aos nossos deputados federais.

Tiririca 2010 lembra o momento em que os eleitores deram 95 mil votos ao rinoceronte Cacareco, candidato a vereador em São Paulo, em 1959. Ou a eleição em que 400 mil cariocas, três décadas depois, escolheram o macaco Tião para prefeito do Rio de Janeiro, transformando-o, segundo o livro Guinness dos Recordes, no chimpanzé mais votado no mundo. Neste quadro, outro “cacareco simbólico” foi a figura de “Meu nome” é Enéas em 2002.

O interesse pelo palhaço Tiririca foi tanto que, a partir do início do horário político na televisão, seu nome foi um dos mais procurados na internet. Cacareco, Macaco Tião, Enéas e Tiririca representam o protesto, mas também a face divertida e moleca da política brasileira.

Mas, no jargão da política, só Tiririca poderá ser identificado no bloco dos candidatos biombos. Só ele esconde – sob sua lona - quem serão os outros deputados que irão pegar carona nessa avalanche de votos que foram confiados a esse palhaço.

sábado, 2 de outubro de 2010

A IMPRENSA E O MINISTÉRIO PÚBLICO


Siqueira Campos candidato
ao governo de Tocantins pediu
dinheiro ao empresário preso

Nos últimos meses, o que mais se lê nos principais veículos de comunicação do país são ações preliminares de investigação, ou até mesmo pedidos de providências ao Ministério Público, que se transformam em verdadeiros escândalos, com proporções catastróficas e conseqüências danosas e irreparáveis a pessoas e instituições. A última vítima desse tipo de procedimento precipitado foi o governador de Tocantins, Carlos Henrique Amorim, ou simplesmente governador Gaguim.


O Ministério Público de São Paulo está investigando a atuação de um empresário, chamado José Carlos Cepera, proprietário de uma sociedade comercial em Campinas, no interior de São Paulo, prestadora de serviço de mão de obra. Esta empresa concorreu, em uma licitação em Tocantins, com mais 18 firmas prestadoras desse tipo de serviço e venceu pelo critério de menor preço.

Pelo contrato, o governador Gaguim poderia contratar até cinco mil funcionários. Como o Estado de Tocantins tem poucos recursos e não necessita, num primeiro momento, de tantos empregados, o governador só aprovou pouco mais de 400 contratações. A intenção do governador era abrir concurso público e não utilizar mão de obra contratada.

Com esse número de apenas 400 contratações, o empresário Cepera se sentiu prejudicado comercialmente e tentou a ajuda de um lobista de Tocantins, conhecido como Maurício Manduca, filho de uma tradicional família tocantinense. Manduca, por sua vez, se aproximou do governador e tentou intervir no processo. 

Coincidentemente ou não, logo depois disso, Cepera acabou sendo preso junto com Manduca por realizar contratos superfaturados em mais de 20 cidades do Brasil. Nas escutas telefônicas, feitas pelo Ministério Público, Manduca e Cepera citam o nome do governador Gaguim 66 vezes.

Porém, em nenhuma das escutas ouve-se a voz do governador. O que eles falam basicamente é o seguinte: Cepera reclama para Manduca que o contrato não dava lucro, pelo fato de haver pouca mão de obra trabalhando. O lobista Manduca, por sua vez, afirma que estava fazendo de tudo para convencer o governador Gaguim a aumentar as contratações. 

Com o amplo noticiário sobre a prisão dos dois e o excesso de vezes que citam o nome de Gaguim nas escutas telefônicas, o caso de Tocantins virou um escândalo nacional. Diante da repercussão, Gaguim - que estava com larga vantagem nas pesquisas eleitorais - começou a ver ameaçada sua reeleição e a melhora do candidato de oposição José Wilson Siqueira Campos nos índices.

Alguns, ao tomarem conhecimento das reportagens, acharam que Gaguim estava se beneficiando financeiramente do cargo que ocupa. Outros ficaram indignados com o envolvimento do governador. Muitos acreditam que Gaguim é vítima de uma armação política de seu concorrente Siqueira Campos, dono da TV Globo local e de outros vários veículos de comunicação, como rádios e jornais em Tocantins.

Mas um cidadão de bem de Minas Gerais, deputado estadual candidato a reeleição à Assembléia Legislativa de Minas, resolveu restabelecer a verdade. Num comunicado, assinado e com firma reconhecida, distribuiu uma nota para toda a imprensa do país, tentando desmascarar a farsa que montaram contra Gaguim. 

Curioso. Intrigante. Assustador. Ninguém publicou. Só uma notícia saiu hoje no Portal IG. No comunicado, o deputado estadual de Minas Gerais, Francisco Uejo, do PSB, afirma e assina que Gaguim nunca beneficiou Cepera e nem Manduca. E o fez com muita autoridades, entre outros motivos pelo fato de ser ele, Francisco Uejo,  cunhado do lobista Manduca.

Isso pode ser grave, mas gravíssimo é que Uejo acusa o ex-senador Eduardo Siqueira Campos, filho do atual concorrente de Gaguim, Siqueira Campos, de pedir dinheiro para a campanha de seu pai. E diz mais: em troca do dinheiro faria  seu pai realizar plenamente o contrato que Gaguim, além de não cumpri-lo do modo como os interessados desejavam, não fez até hoje nenhum pagamento para a empresa de Cepera.

Abaixo, a íntegra da carta do deputado entregue para todos os veículos de comunicação do país.

SIQUEIRA PEDIU DINHEIRO PARA
 EMPRESÁRIO PRESO

Deputado mineiro desmascara farsa que tentava 
ligar o Governador do Tocantins, Carlos Gaguim,
a supostas fraudes em licitações

Após ser citado na reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o deputado Francisco Uejo apresentou documentação em sua defesa, que o desvincula de qualquer envolvimento com o suposto esquema de fraude em licitações no Estado do Tocantins. Entretanto, a reviravolta no caso ficou por conta de declarações que não apenas descartam a hipótese de participação do Governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), nas supostas fraudes, mas envolve seu principal adversário na corrida pela reeleição, o ex-governador Siqueira Campos (PSDB).   

Segundo o deputado mineiro, que é cunhado do empresário Mauricio Manduca, citado nas reportagens como um suposto lobista do esquema, existia uma grande preocupação por parte do próprio Manduca em relação ao contrato firmado no Tocantins. Os preços, fixados na licitação ganha pela empresa do mesmo, eram muito abaixo dos praticados no mercado e as contratações estavam acontecendo a conta-gotas. Ainda segundo Uejo, Manduca relatara várias vezes que, em função da quantidade de pessoas contratadas até um certo momento, em que já se previa lucro, a empresa não estaria conseguindo pagar nem os gastos com custo fixo de instalações para prestação de serviços.   

Após esse momento de turbulência e de quase fracasso do contrato, Uejo afirmou que as reclamações do empresário Mauricio Manduca teriam chegado aos ouvidos do senador João Ribeiro (PR/TO), que o convidou para um churrasco em sua casa, ocasião em que estaria presente o filho e coordenador geral da campanha de Siqueira Campos, Eduardo Siqueira Campos. Nessa reunião, Manduca teria sido abordado por Eduardo Siqueira Campos, que lhe garantiu a execução total do contrato em troca de ajuda financeira para custeio da campanha de seu pai ao governo do Tocantins.  

Essa carta, que publiquei na íntegra, eu e muitos jornalistas temos assinada pelo deputado.