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domingo, 28 de novembro de 2010

GANHOU A MAGISTRATURA E PERDEU O JOGO MIDIÁTICO

Nelson Calandra o vencedor
Gervásio Santos o perdedor
Gervásio Santos seguiu a orientação do atual presidente da AMB, Mozart Valadares, que sempre criticou desembargadores e juízes publicamente, e depois pediu desculpas no particular. Nos artigos que escrevi enfatizei essa postura dúbia, tanto de Mozart como de Gervásio que se presta a diferentes interpretações, num discurso ambíguo, duvidoso, incerto e hesitante.

A minha intromissão nesta eleição de uma entidade que representa, não a Magistratura brasileira, mas toda a nossa sociedade foi considerada por esses dois magistrados que perderam a eleição como uma pena comprada. Em outras palavras, Mozart e Gervásio afirmaram que fui subornado por Nelson Calandra.

O que escrevi e reescrevo é que Mozart Valadares não perdeu uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se prestou a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é.

Quando a Magistratura precisava de respeito, união e força, as manifestações deste presidente só serviram para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato Gervásio Santos.

O que pude observar nessa disputa é que enquanto Gervásio assumiu o papel de Mozart, e foi um ator coadjuvante, Nelson Calandra falou como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes. Nos debates, por exemplo, Gervásio estava mais preocupado com as dicas que recebia de seus marqueteiros no seu IPhone do que com o que os desembargadores e juízes queriam ouvir. Falou o tempo todo para a mídia e esqueceu os eleitores.

Reafirmo e considero esse o grande malogro da eleição de Gervásio. A tese de Mozart de fazer o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, para fortalecer o seu candidato, incorreu num erro fatal. Gervásio e Mozart esqueceram que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam.

Com essa tese não foram avante e perderam. Ressaltei essa falha da campanha deles 15 dias antes da eleição. Gervásio e Mozart jogam tanto para a mídia que preferiram criticar-me como jornalista e comunicólogo que sou do que se ocupar fortemente com a Magistratura Brasileira.

Inquietaram-se com a mídia e perderam dentro da própria AMB. Calandra obteve mais 55% dos votos dos dirigentes da AMB. Em Brasília teve quase 62% dos votos de desembargadores e juízes. Em Minas Calandra teve mais de 80% e em São Paulo mais de 90%. Gervásio só ganhou bem no Maranhão sua terra natal.

Para a minha "pena comprada" tenho uma alternativa para Gervásio e Mozart. O dinheiro que Nelson Calandra usou para me subornar, como eles afirmaram de forma ácida, gostaria de reverter para eles.

 

Como não recebi nada de Nelson Calandra, tenham certeza Gervásio e Mozart, vocês, infelizmente, vão ter que colocar a mão no bolso e gastar do próprio dinheiro para  comprarem Ácido Acetilsalicílico. É um analgésico, antipirético e anti-inflamatório, utilizado no tratamento da dor, principalmente na dor de cabeça. Como Aspirina, Neosaldina e outros. Já que dor de cabeça vocês devem estar sofrendo depois dessa derrota acaçapante das eleições da AMB.

sábado, 13 de novembro de 2010

ELEIÇÃO DA AMB: ATOR DA GLOBO CONTRA MAGISTRADO


A disputa eleitoral para a presidência da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), entidade que congrega juizes e desembargadores de todo o país tem apresentado características singulares. O atual presidente da entidade, Mozart Valadares, juiz de direito, viveu e vive a frente da entidade de classe uma verdadeira paranóia midiática, uma psicose caracterizada por um orgulho exagerado e um egoísmo que chega as raias do absurdo.

Mozart Valadares não perde uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se presta a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é. Neste momento em que a Magistratura precisa de respeito, união, força, as manifestações deste presidente tem servido apenas para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato.

Nos debates realizados entre os dois magistrados que disputam a sucessão de Mozart Valadares, o candidato Gervásio Santos que representa a situação e o candidato Nelson Calandra, da chapa Novos Rumos, representante da oposição adotam posições completamente antagônicas. Enquanto Gervásio assume o papel de Mozart, como ator que causaria preocupação ao artista Tony Ramos da novela Passione da Rede Globo de Televisão, Nelson Calandra fala como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes.

Outro aspecto que caracterizou essa disputa eleitoral classista foi o uso da máquina. Mozart utiliza toda a estrutura e todos os recursos financeiros de sua entidade para eleger o seu candidato Gervásio Santos. Os dois criticaram publicamente juizes e desembargadores por participarem de congressos patrocinados e saíram com destaque e elogios da mídia, mas pediram depois desculpas a toda a Magistratura culpando a imprensa que não entendeu suas declarações. Essa atitude desprezível de Mozart e de seu candidato Gervásio, lembra a postura de uma pessoa sem moral, infame e velhaca. Que acusa publicamente e sempre pede desculpa no particular.

Mozart criticou na Folha de São Paulo e no site Consultor Jurídico, que o encontro da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), na Bahia, "dá a conotação de lazer e diversão" da Magistratura. Mas realizou neste final de semana um encontro semelhante, em Aracaju, com uma platéia de apoiadores de Gervásio semelhante ao realizado pela Ajufe para tentar conseguir manter na presidência da AMB esse mesmo grupo de atores e não de magistrados.

Gervásio e Mozart fazem o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, esquecendo que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam. Ao líder de uma entidade cabe o papel mais evidente de defender a sua coletividade, a sua comunidade e não o que faz Mozart e seu candidato Gervásio que só contribuem para a desunião da magistratura brasileira, com posturas incoerentes e oportunistas.

Como jornalista e comunicólogo vejo hoje a AMB dirigida por um ator que nunca disputara os principais papeis de uma simples produção de novela, chamado Mozart Valadares que quer eleger um coadjuvante de menor importância ainda, apresentado como Gervásio Santos. Cabe aos senhores juizes e desembargadores saberem o que é melhor para a categoria. Ou vote num ator de segundo escalão da Rede Globo ou num magistrado de respeito. A escolha é dos senhores. E as conseqüências também.