domingo, 5 de dezembro de 2010

MAIS UMA ETAPA DA MINHA RELAÇÃO COM A INTERNET


É amanhã na livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, 509, a partir das 19 horas. Estarei lá para compartilhar mais uma etapa da minha vida com a internet. Essa internet democrática que nos permite tudo, menos errar. Eu que apostei tudo e até o que não podia na internet, estou feliz com mais esse capítulo que escrevo sobre esse novo e fascinante veículo de comunicação.

O título do livro “Direito e a Mídia no século XXI” me leva a uma simples e objetiva reflexão: que direito terá a mídia se não for totalmente democrática? E para ser democrática o tempo todo, só pela internet. É isso e até amanhã, dia 6 de Dezembro de 2010.

domingo, 28 de novembro de 2010

GANHOU A MAGISTRATURA E PERDEU O JOGO MIDIÁTICO

Nelson Calandra o vencedor
Gervásio Santos o perdedor
Gervásio Santos seguiu a orientação do atual presidente da AMB, Mozart Valadares, que sempre criticou desembargadores e juízes publicamente, e depois pediu desculpas no particular. Nos artigos que escrevi enfatizei essa postura dúbia, tanto de Mozart como de Gervásio que se presta a diferentes interpretações, num discurso ambíguo, duvidoso, incerto e hesitante.

A minha intromissão nesta eleição de uma entidade que representa, não a Magistratura brasileira, mas toda a nossa sociedade foi considerada por esses dois magistrados que perderam a eleição como uma pena comprada. Em outras palavras, Mozart e Gervásio afirmaram que fui subornado por Nelson Calandra.

O que escrevi e reescrevo é que Mozart Valadares não perdeu uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se prestou a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é.

Quando a Magistratura precisava de respeito, união e força, as manifestações deste presidente só serviram para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato Gervásio Santos.

O que pude observar nessa disputa é que enquanto Gervásio assumiu o papel de Mozart, e foi um ator coadjuvante, Nelson Calandra falou como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes. Nos debates, por exemplo, Gervásio estava mais preocupado com as dicas que recebia de seus marqueteiros no seu IPhone do que com o que os desembargadores e juízes queriam ouvir. Falou o tempo todo para a mídia e esqueceu os eleitores.

Reafirmo e considero esse o grande malogro da eleição de Gervásio. A tese de Mozart de fazer o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, para fortalecer o seu candidato, incorreu num erro fatal. Gervásio e Mozart esqueceram que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam.

Com essa tese não foram avante e perderam. Ressaltei essa falha da campanha deles 15 dias antes da eleição. Gervásio e Mozart jogam tanto para a mídia que preferiram criticar-me como jornalista e comunicólogo que sou do que se ocupar fortemente com a Magistratura Brasileira.

Inquietaram-se com a mídia e perderam dentro da própria AMB. Calandra obteve mais 55% dos votos dos dirigentes da AMB. Em Brasília teve quase 62% dos votos de desembargadores e juízes. Em Minas Calandra teve mais de 80% e em São Paulo mais de 90%. Gervásio só ganhou bem no Maranhão sua terra natal.

Para a minha "pena comprada" tenho uma alternativa para Gervásio e Mozart. O dinheiro que Nelson Calandra usou para me subornar, como eles afirmaram de forma ácida, gostaria de reverter para eles.

 

Como não recebi nada de Nelson Calandra, tenham certeza Gervásio e Mozart, vocês, infelizmente, vão ter que colocar a mão no bolso e gastar do próprio dinheiro para  comprarem Ácido Acetilsalicílico. É um analgésico, antipirético e anti-inflamatório, utilizado no tratamento da dor, principalmente na dor de cabeça. Como Aspirina, Neosaldina e outros. Já que dor de cabeça vocês devem estar sofrendo depois dessa derrota acaçapante das eleições da AMB.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ATENÇÃO MAGISTRADOS BRASILEIROS

Gervásio Santos
Mozart Valadares
Para todos os magistrados, que estão acessando o meu blog depois da divulgação feita pelo candidato Gervásio Santos, apenas uma pequena observação. Reitero tudo o que escrevi na minha intromissão nesta eleição de uma entidade que representa não a Magistratura brasileira, mas toda a nossa sociedade.

No artigo que publiquei no final de semana, comparando as duas candidaturas à presidência da AMB, refiro-me a Gervásio Santos como um ator coadjuvante da Rede Globo e a Nelson Calandra como um grande Magistrado sempre interessado em falar e defender o interesse de seus semelhantes.

Critiquei como todos podem ver no artigo abaixo, a postura do atual presidente da AMB, Mozart Valadares e de seu candidato Gervásio Santos. Tanto Valadares como Gervásio jogam para a platéia e não para os Magistrados. Essa é minha opinião, gostem ou não gostem. Problema dos dois, Valadares e Gervásio.

Mozart Valadares criticou publicamente todos os integrantes da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no jornal Folha de S.Paulo e no site Consultor Jurídico e depois saiu pedindo desculpa particular. Foi ele quem fez isso, não eu. Quem se comporta assim em minha opinião é uma pessoa sem moral, infame e velhaca.

Foi isso que escrevi e ainda acrescentei: Mozart Valadares é um ator e  quer eleger um coadjuvante de menor importância ainda, apresentado como Gervásio Santos. Cabe aos senhores juizes e desembargadores saberem o que é melhor para a categoria. Ou vote num ator de segundo escalão da Rede Globo ou num magistrado de respeito. A escolha é dos senhores. E as conseqüências também.

Doeu-se, Gervásio? Minhas desculpas. Mas você merece ler e ouvir isso.


sábado, 13 de novembro de 2010

ELEIÇÃO DA AMB: ATOR DA GLOBO CONTRA MAGISTRADO


A disputa eleitoral para a presidência da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), entidade que congrega juizes e desembargadores de todo o país tem apresentado características singulares. O atual presidente da entidade, Mozart Valadares, juiz de direito, viveu e vive a frente da entidade de classe uma verdadeira paranóia midiática, uma psicose caracterizada por um orgulho exagerado e um egoísmo que chega as raias do absurdo.

Mozart Valadares não perde uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se presta a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é. Neste momento em que a Magistratura precisa de respeito, união, força, as manifestações deste presidente tem servido apenas para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato.

Nos debates realizados entre os dois magistrados que disputam a sucessão de Mozart Valadares, o candidato Gervásio Santos que representa a situação e o candidato Nelson Calandra, da chapa Novos Rumos, representante da oposição adotam posições completamente antagônicas. Enquanto Gervásio assume o papel de Mozart, como ator que causaria preocupação ao artista Tony Ramos da novela Passione da Rede Globo de Televisão, Nelson Calandra fala como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes.

Outro aspecto que caracterizou essa disputa eleitoral classista foi o uso da máquina. Mozart utiliza toda a estrutura e todos os recursos financeiros de sua entidade para eleger o seu candidato Gervásio Santos. Os dois criticaram publicamente juizes e desembargadores por participarem de congressos patrocinados e saíram com destaque e elogios da mídia, mas pediram depois desculpas a toda a Magistratura culpando a imprensa que não entendeu suas declarações. Essa atitude desprezível de Mozart e de seu candidato Gervásio, lembra a postura de uma pessoa sem moral, infame e velhaca. Que acusa publicamente e sempre pede desculpa no particular.

Mozart criticou na Folha de São Paulo e no site Consultor Jurídico, que o encontro da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), na Bahia, "dá a conotação de lazer e diversão" da Magistratura. Mas realizou neste final de semana um encontro semelhante, em Aracaju, com uma platéia de apoiadores de Gervásio semelhante ao realizado pela Ajufe para tentar conseguir manter na presidência da AMB esse mesmo grupo de atores e não de magistrados.

Gervásio e Mozart fazem o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, esquecendo que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam. Ao líder de uma entidade cabe o papel mais evidente de defender a sua coletividade, a sua comunidade e não o que faz Mozart e seu candidato Gervásio que só contribuem para a desunião da magistratura brasileira, com posturas incoerentes e oportunistas.

Como jornalista e comunicólogo vejo hoje a AMB dirigida por um ator que nunca disputara os principais papeis de uma simples produção de novela, chamado Mozart Valadares que quer eleger um coadjuvante de menor importância ainda, apresentado como Gervásio Santos. Cabe aos senhores juizes e desembargadores saberem o que é melhor para a categoria. Ou vote num ator de segundo escalão da Rede Globo ou num magistrado de respeito. A escolha é dos senhores. E as conseqüências também.
 

domingo, 31 de outubro de 2010

A CACA DESSA ELEIÇÃO FOI SÉRGIO GUERRA PRESIDENTE DO PSDB



Quero restabelecer a verdade para acabar com as patifarias do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O diretor geral do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, deveria limpar os excrementos verbais de Sérgio Guerra com a pesquisa que realizou entre os dias 10 e 11 de outubro que apontava Dilma com 57% dos votos válidos contra 43% do tucano topetudo Serra.

Guerra afirmou que o Vox Populi estava a serviço do PT e que era um instituto sem vergonha que fazia safadeza com as pesquisas eleitorais. Embora o Datafolha, instituto da Folha de São Paulo e o Ibope, contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo tenham refletido, em suas pesquisas, os mesmos percentuais do Vox Populi, Sérgio Guerra não abriu a boca contra esses institutos.

O covarde do Guerra não soltou suas bravatas, como todo falso valentão, com a divulgação dos mesmos números estampados nas páginas do Estadão e da Folha, muito menos contra os gráficos exibidos na TV Globo.

Como pode um partido político ter como presidente um homem tão pusilânime e poltrão. Guerra é uma pessoa destituída de coragem, falta-lhe energia. Um medroso e temeroso que se voltou contra uma empresa que não tinha nenhum veículo de comunicação nacional a divulgar o seu trabalho.

Guerra como um grande fanfarrão e procedendo de maneira insólita se escondeu atrás do Vox Populi para tentar ressuscitar e restituir à vida o seu candidato. Se Marcos Coimbra estava e está ou não a serviço do PT, a verdade é que seu instituto foi o primeiro a divulgar corretamente o resultado das eleições presidenciais, 20 dias antes: 57% para Dilma contra 43% para Serra.

No segundo turno os institutos de pesquisas acertaram mais do que erraram no primeiro turno, mas quem merece destaque é o Vox Populi e seu diretor geral Marcos Coimbra. O Vox Populi e Coimbra foram ofendidos pela arrogância e pelo atrevimento de Guerra. Ficaram calados e agora desfrutam do resultado certeiro de seu trabalho, enquanto Serra tentar se livrar do entalado Guerra.

sábado, 30 de outubro de 2010

TV BANDEIRANTES – A MAIOR DERROTADA NOS DEBATES POLÍTICOS




Com o debate presidencial de ontem na TV Globo, encerrou-se esse modelo arcaico, desinteressante e sem nenhuma criatividade adotado pelas nossas grandes redes de televisão. Propondo discussões entre os dois candidatos que terão a responsabilidade e dirigir o país nos próximos quatro anos, os dirigentes de nossas emissoras se comprometeram com regras impostas e definidas pelos marqueteiros dos candidatos, sem nunca vislumbrarem o interesse público.

O apego exclusivo ao que é mais vantajoso está claro. A TV Globo quer audiência e o respaldo de ter participado para não pagar caro, como já pagou, pela omissão que teve durante o movimento das Diretas Já. Isso sem contar com a patacoada que quer esquecer da edição do debate de Lula versus Collor, e do escândalo e da impostura com a manipulação do resultado das pesquisas contra Leonel Brizola.

A Record quer sair dos cultos religiosos e das cobranças de dízimos para se apresentar, temporariamente, como uma rede de televisão. Tenta passar para o telespectador que produz um jornalismo atual e descompromissado e não o de uma igreja eletrônica arrecadadora de fundos, que na realidade é.

O SBT que nem participou do segundo turno também tem seu interesse vivo nesse episódio – não se comprometer com nada – com a orientação de um octogenário, que já foi o maior comunicador da América Latina e um dos maiores do mundo, a emissora de Silvio Santos acredita que não participar é sempre menos perigoso do que empenhar a sua reputação de omisso.

No caso da Rede TV e da TV Bandeirantes, acredito que as duas merecem um capítulo a parte. Além dos mesmos defeitos das outras três, elas apresentam agravantes que merecem ser ressaltados e que serão esmiuçados. Mas só para registro, o resultado dos debates não alterou em quase nada a realidade: Globo em primeiro lugar, Record em segundo, SBT participando ou não em terceiro, Rede TV em quarto e Bandeirantes em quinto lugar de audiência.

Reconheço apenas uma qualidade: A Rede TV foi a mais esperta de todas e a que mais faturou comercial e politicamente com os debates, principalmente em relação a Bandeirantes.

A Rede TV com apenas 10 anos de existência e com todos os problemas que enfrenta, principalmente decorrentes do fim do 0900, única receita financeira de seus acionistas que poderia minimizar os déficits orçamentários da empresa, acabou dando uma lição de profissionalismo à Rede Bandeirantes de Televisão. Não que isso mereça destaque até porque a Bandeirantes é tão incompetente que vencê-la, em qualquer situação, não é mérito para ninguém e sim obrigação.

Os profissionais da Rede TV, liderados pelos dois maiores dirigentes da emissora Amilcare Dallevo e Marcelo Carvalho, que se caracterizaram na televisão brasileira por se casarem com suas principais apresentadoras, acabaram marcando o debate político do segundo turno para domingo, 17 de outubro. Data muito mais suscetível de satisfazer ao telespectador do que a marcada pela Bandeirates, no dia 10 de outubro, no meio de um dos maiores feriados prolongados do ano.

Resultado a Bandeirantes conseguiu ficar em quinto lugar na disputa pela audiência, perdendo para Globo, SBT, Record e a própria Rede TV. O debate da Band foi mais lido do que assistido. E não foi a primeira vez. O dia 5 de agosto foi reservado pela Bandeirantes para realizar o debate do primeiro turno. No mesmo dia e horário o São Paulo Futebol Clube disputava um jogo decisivo para final da Taça Libertadores da América, contra o Internacional de Porto Alegre, no Morumbi, a poucos metros da sede da emissora.

A TV Globo que transmitiu o jogo marcou 33 pontos de audiência, contra apenas 3 do debate político da Band que novamente ficou em quinto lugar na preferência dos telespectadores. A Bandeirantes quer, por qualquer custo, ter o pífio rótulo de ser a primeira emissora a realizar debates políticos. Com essa máxima, não importa nenhuma estratégia de programação para garantir, simultaneamente, a atração e a audiência, simples e básico conceito de qualquer emissora.

Deste modo, a Bandeirantes – a primeira entre as últimas – conseguiu marcar dois recordes simultaneamente: realizou, novamente, o primeiro debate das eleições presidenciais, agora no segundo turno, e também o segundo debate, novamente com o menor índice de audiência.

Nos dois casos a Bandeirantes errou por pura falta de competência. A tabela do jogo da Libertadores havia sido divulgada em novembro de 2009 e confirmada em maio deste ano pela Confederação Sul-Americana de Futebol, três meses antes do primeiro debate.

Quando ao segundo encontro presidencial realizado no dia 10 de outubro, sem comentários. A inocência que perdoe a Band e a Padroeira que a tenha em suas mãos, mas é muita incompetência marcar um debate no dia 10 de outubro, no meio do feriado prolongado em comemoração aos dias da criança e de Nossa Senhora Aparecida.

Sem nenhuma tradição no jornalismo brasileiro – pelo curto tempo de existência e também pelo enorme desinteresse neste tema – a Rede TV conseguiu muito mais audiência que a Bandeirantes transmitindo o debate no dia 17 de outubro.

A Rede TV alterou a sua grade de domingo e programou o debate, estrategicamente, entre as duas partes do Pânico na TV – um programa trash, de humor duvidoso, mas líder de audiência na emissora. Além de atrair mais telespectadores do que a Band conseguiu mais repercussão também nos sites no próprio domingo e nos jornais na segunda-feira. A Bandeirantes ficou em quinto lugar novamente.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PORRADA NA CABEÇA DÓI




Descobri todos os responsáveis pela agressão sofrida pelo careca topetudo. Fiquei fora, nem tive tempo de escrever, mas investiguei e acabei achando os culpados. Posso afirmar sem nenhuma dúvida que foram vários os agressores de Serra. Fizeram uma bola de papel e atiraram na cabeça dele no Rio, danificando a sua careca. Deixaram o candidato tonto e com uma lesão. O primeiro agressor foi o Vox Populi, com a co-autoria, dias depois, o Ibope e finalmente o Datafolha.

Tudo ocorreu, de acordo com minhas diligências e seguindo alguns vestígios, no dia 19 de outubro. Empenhando-me em descobrir e investigando a autoria do crime, cheguei neste dia ao Vox Populi. Foi o primeiro a esmagar o papel e a atirá-lo na cabeça do careca, com a divulgação da pesquisa que apontava 12% de vantagem da candidata Dilma.

Pensar que aquele papel onde estava registrado 12% era apenas o peso da inocente bolinha de papel, que tantos transtornos causaram aos tucanos.

Os tucanos e seu candidato sentiram o golpe no dia seguinte. Serra na cabeça, numa passeata do Rio. Já o presidente do partido, Sérgio Guerra, desferindo acusações contra o instituto de pesquisa. Enquanto Serra desempenhava seu papel que causou inveja a Tonny Ramos, da novela Passione, Sérgio Guerra soltou bravatas, como todo falso valentão, contra o Vox Populi.

No mesmo dia 20, enquanto Serra, como um grande ator, consultava o médico para constatar a gravidade da lesão provocada pelo Vox Populi, o Jornal Nacional divulgava pesquisa contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo, onde o Ibope garantia Dilma na frente com 12% de vantagem, com os mesmos números do Vox Populi.

O ator Serra ficou curado na hora e o fanfarrão do Guerra sumiu. Nenhum dos dois teve coragem de acusar essa outra agressão sofrida pelo novo calhamaço de papel. Como se isso não bastasse, no dia 21 de outubro, o Datafolha mandava outra papelada na cabeça dos dois, certificando a vantagem de Dilma em 12%.

Silêncio total. A covardia é que ecoou tanto que chegou a repercutir em espaços longínquos. Guerra nunca mais foi visto. Serra só continuou com a sua farsa beijando estátuas de santas e puxando o saco de bispos, padres, pastores e obreiros porque o seu sumiço será a partir de domingo, dia 31 de outubro.

Em minha opinião esses institutos deveriam ser punidos por esse ato de agressão e também pela incompetência. Vão errar de novo, como aconteceu no primeiro turno. Só que desta vez a diferença será maior. Dilma vencerá por mais de 12% de vantagem.

domingo, 17 de outubro de 2010

PAULO PRETO O PESADELO NEGRO DE SERRA

Paulo Preto

Careca Topetudo
















O candidato tucano que disputa o segundo turno das eleições presidências contra a petista a Dilma Rousseff , está vivendo um pesadelo negro.

Depois do vídeo onde afirma: “Eu nunca falei que sou contra o aborto porque sou a favor”. “E nunca falei que sou a favor porque sou contra”. O topetudo careca que me recuso, quase sempre, a dar o seu nome já que sua principal característica é afirmar aquilo que sabe ser falso, ou negar o que sabe ser verdadeiro, em outras palavras, mente vergonhosamente, transformou a sua campanha numa negritude.

O relacionamento que o careca topetudo tem e negou, mas depois defendeu com Paulo Vieira dos Souza, alcunhado de Paulo Preto, escureceu ainda mais sua enganação e sua tentativa de iludir e ludibriar os eleitores menos atentos.

Por duas vezes, sábado e domingo, a Folha de São Paulo (quem diria justamente a Folha um dos maiores currais dos tucanos), provou que o careca topetudo é mesmo um grande mentiroso. No sábado, dia 16 de outubro, a jornalista Mônica Bergamo reproduz uma declaração de uma aluna da esposa do careca afirmando que ela fez um aborto quando o casal vivia tranquilamente no Chile sobre a capa da perseguição política.

E no domingo, dia 17 de outubro, o mesmo jornal publica uma reportagem afirmando que o careca, topetudo e mentiroso contratou a filha de Paulo Preto, a jornalista Tatiana Arana Souza Cremonini, no seu gabinete de governador do Estado de São Paulo.

Para deixar ainda mais claro esse assunto, embora retrate a vida do tucano Paulo Preto, esse elemento é acusado de desviar 4 milhões de reais do caixa 2 da campanha tucana e de ter dado um empréstimo de 300 mil reais a Aloysio Nunes Ferreira Filho, ex-secretário da Casa Civil de São Paulo e candidato vitorioso do PSDB-SP ao Senado.

A verdade é que Paulo Preto é realmente a caixa preta escondida nas asas tucanas. E a cada dia se constata mais que a imagem que Serra passa de madre superiora de colégio religioso, está a desmascarar sua hipocrisia de garota de programa do Café Photô.


sábado, 16 de outubro de 2010

TOPETUDO E MENTIROSO


Porque a Revista Veja, os grandes jornais de circulação nacional e as principais redes de televisão não deram destaque para mais essa mentira do Careca Topetudo?
Esse vídeo bem humorado do Marcelo Zelic é a prova que pegaram o Careca Topetudo na mentira: "Nunca falei que sou contra o aborto, porque sou a favor. E Nunca falei que sou a favor porque sou contra".
Precisa mais. O Careca Topetudo é a tiririca dos Tucanos.

Hoje, na Folha de São Paulo, sem nenhum destaque, a jornalista Mônica Bergamo publica uma reportagem onde Mônica Serra teria afirmado para suas alunas de dança que fez um aborto quando estava no exílio, vivendo no Chile com seu marido José "Careca Topetudo" Serra.

A jornalista tentou por dois dias seguidos falar com a esposa do candidato mentiroso. Por telefone, com a assessoria de imprensa e ainda enviou cinco e-mails. Recebeu a seguinte resposata: "Não há como responder".
Topetudo e mentiroso outra vez.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TV GLOBO E A INCOMPETÊNCIA DA TV BANDEIRANTES

A TV Globo publicou, no início deste mês, um anúncio de página inteira nos grandes jornais do país para alardear que foi a líder de audiência em todos os debates políticos realizados no primeiro turnos das eleições presidenciais de 2010.

A publicidade da emissora carioca até que se justificaria pela capacidade de seus profissionais, em função do profundo conhecimento que possuem. Mas, na verdade, a propaganda é, antes de tudo, ardilosa e astuciosa.

Ao tentar enaltecer sua capacidade de atingir 24 pontos de audiência com o debate político realizado na sexta-feira, dia 1º  de outubro, dois dias antes da eleição, a TV Globo quer realmente apontar o dedo para a incompetência de seus concorrentes, especialmente da TV Bandeirantes.

A Globo não ganhou nada. Foram seus concorrentes que perderam. O debate da Bandeirantes, que no dia 5 de agosto alcançou menos de 3 pontos de audiência e que eu chamei de debate secreto, foi resultado de dois fatores preponderantes para o fracasso da transmissão da emissora paulista contra o pretenso sucesso da emissora carioca.

O primeiro aspecto foi, sem dúvida alguma, a ausência de conhecimento e a inabilidade dos profissionais do Morumbi. O segundo, e talvez o mais grave de todos, é a arrogância e prepotência de seu presidente, João Carlos Saad, vulgo Johnny, que deseja sempre ser o primeiro, mesmo que seja o último. Foi, enfim, uma derrota retumbante, estrondosa.

A Bandeirantes quer, por qualquer custo, ter o pífio rótulo de ser a primeira emissora a realizar debates políticos. Com essa máxima, realizou o primeiro debate do início das eleições presidenciais no dia 5 de agosto de 2010, quando o São Paulo disputava, no mesmo horário, uma vaga para a final da Taça Libertadores, contra o Inter/RS, no Morumbi, a poucos metros da Rua Radiantes, sede da Bandeirantes.

A TV Globo transmitiu o jogo ao vivo, registrando 33 pontos de audiência. A TV Bandeirantes obteve menos de 3 pontos com o bate-boca político. Detalhe: o jogo estava definido para essa data três meses antes de a Bandeirantes escolher o mesmo dia para realizar o seu fracassado debate. O “mundo” ficou sabendo do jogo, menos a emissora do Morumbi – sempre a primeira entre as últimas.


Agora, no segundo turno das eleições, a TV Bandeirantes marca o primeiro debate para do dia 10 de outubro, domingo, no meio de um dos maiores feriados do ano. Na sexta-feira, a cidade de São Paulo registrou um novo recorde de congestionamento no ano: mais de 220 km às 19 horas. Duas horas antes, a cidade já estava completamente parada, com mais de 120 km de trânsito travado.

Os aeroportos estavam lotados, com mais de 40 vôos atrasados. A previsão mais otimista, na sexta-feira, era de que quase 2 milhões de veículos saíram da cidade. Cerca de 700 mil passageiros utilizaram os terminais rodoviários do Tiete, Barra Funda e Jabaquara – movimento mais de 10 vezes superior ao normal – em direção ao litoral, interior do Estado ou outras localidades durante o feriado prolongado.

E ainda mais: os torcedores também viajaram. A média de público dos jogos do final de semana foi uma das piores do Brasileirão: 13 mil pessoas. Com o mesmo método particular de realizar besteira a Bandeirantes perdeu audiência para o futebol da Globo em agosto, e agora, mantendo esse estilo pessoal de estupidez perdeu para o feriado em comemoração aos dias de Nossa Senhora Aparecida e da Criança.

A inocência que me perdoe e a Padroeira que me tenha em suas mãos, mas é muita incompetência marcar um debate no dia 10, no meio do feriadão. Haja ausência de culpabilidade e orações para superar tanta imbecilidade. Não ia dar outra coisa nem graças a novo milagre de Aparecida (mesmo porque a Santa tem outras coisas a fazer do que ficar ajudando quem não se ajuda).  

Deste modo, a Bandeirantes – a primeira entre as últimas - conseguiu marcar dois recordes simultaneamente: realizou, novamente, o primeiro debate das eleições presidenciais, agora no segundo turno, e também o segundo debate, novamente com o menor índice de audiência. E, claro, ainda entrou para o livro Guinness dos Recordes com a façanha inédita de ter realizado dois debates secretos. Ficou em 5º lugar perdendo em audiência para Globo, Record, SBT e Rede TV. O debate da Bandeirantes foi lido no dia seguinte e pouco assistido no domingo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou no dia 1º de julho, durante sessão extraordinária, o calendário eleitoral das eleições de 2010. O primeiro turno ficou para o dia 3 de outubro, primeiro domingo do mês, e o segundo turno, para o dia 31, último domingo de outubro. Mais uma vez, com três meses de antecedência, a Bandeirantes tinha conhecimento das datas e errou de novo. Marcou o debate no meio de um dos maiores feriados prolongados do ano. Segundo o jornal Folha de São Paulo, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistiu o debate da Bandeirantes.

A TV Globo deveria ter vergonha de publicar anúncio apregoando vitória sobre concorrentes tão inexpressivos e tão incompetentes. Com certeza, a Globo marcará o seu próximo debate para o dia 29 de outubro, sexta-feira, dois dias antes da votação do segundo turno. E, então, João Carlos Saad, alcunhado Johnny, vai mostrar que entende de TV: pegará o controle remoto e sintonizará certinho na concorrente para acompanhar o embate Serra x Dilma com o mesmo interesse dos eleitores que no domingo, 31 de outubro, definirão eleitoralmente quem substituirá Lula.

Mas a Globo que se cuide. A cartolagem eletrônica do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, ainda não sabe da novidade que vem por aí. A Bandeirantes já prepara uma grande surpresa para o final de 2010. Irá anunciar, depois das eleições, seu próximo programa especial: no dia 24 de dezembro, às 24 horas, durante a ceia de Natal, a Bandeirantes transmitirá entrevista exclusiva com o candidato derrotado à Presidência, para ele tentar explicar porque não chegou lá.

Não percam: será mais um campeão de audiência da rede de TV do Morumbi – a primeira entre as últimas. Não é à toa que o novo seriado da emissora se chama “Tô Frito”, minissérie que ninguém tomou conhecimento e que acabou segunda-feira, dia 11, véspera do feriadão.

Quer mais. O “Tô Frito” era transmitido as segundas, a partir da 00:15 ou aos 15 minutos da terça, com o patrocínio de uma grande multinacional de alimentos. Não vou divulgar o nome da empresa, pois nem a Bandeirantes deu visibilidade à indústria patrocinadora, mas o presidente da multinacional, coincidentemente ou não, tem sobrenome assemelhado a de um apresentador de programa humorístico de outra rede de televisão. 

domingo, 10 de outubro de 2010

ARTIGO “O MARQUETEIRO DE TIRIRICA” FOI UM SUCESSO NA INTERNET


O artigo que publiquei no AdNews sobre a votação do palhaço Tiririca repercutiu muito. O site, especializado em marketing e propaganda, ficou em segundo lugar no Google entre as notícias relacionadas e em quinto lugar de acesso a palavra Tiririca.

O jornalista responsável pelo AdNews, Marcelo Gripa, afirmou que o artigo “O marqueteiro de Tiririca” foi sucesso absoluto de audiência no site. Segundo o jornalista foi uma das notícias mais lidas da história do site, que já acumula 11 anos de vida.

Meu artigo também foi publicado em vários sites universitários e em dezenas de blogs.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O MARQUETEIRO DE TIRIRICA

Truque do Marqueteiro: Era para ser formal, ficou assim.

O candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, é o grande fenômeno das eleições de 2010 para a Câmara Federal como todos imaginávamos e como todas as pesquisas apontavam. Mas não há ilusões. Depois que deixar a TV Record, do bispo Edir Macedo, onde é funcionário, e assumir seu novo trabalho em Brasília, em 2011, infelizmente terá o mesmo fim dos outros candidatos caricatos que tiveram votações expressivas e sumiram nos corredores do Congresso Nacional.

Ainda assim, o caso não é desprezível. Verdade matemática é que Tiririca teve mais votos que o candidato a deputado federal de 1986, Luiz Inácio Lula da Silva, um recordista – na época -com 650 mil votos. Ressalta-se, no entanto, que o atual presidente Lula teve essa expressiva votação em 1986, quando o colégio eleitoral no Estado de São Paulo era bem menor do que é hoje.

A verdade histórica é que a votação de Tiririca este ano ultrapassou com sobra também a de Paulo Maluf, em 2006, quando foi eleito deputado federal com 739 mil votos, e Clodovil Hernandez, que no mesmo ano chegou a quase 500 mil votos. Em termos absolutos, Tiririca só perdeu para Enéas Carneiro, que assumiu a Câmara Federal em 2002, graças a 1,5 milhão de votos.

O Tiririca “político”, no entanto, tem um pai. Ele é a criatura. O criador desse fenômeno das urnas de 2010, que seduziu quase 1,5 milhão de eleitores, aquele que conseguiu dar existência e consistência a esse novo integrante do Congresso Nacional foi o marqueteiro Valdemar Costa Neto, um dos líderes nacionais do Partido da República (PR).

Político, mas também marqueteiro, Costa Neto é responsável pela criação do PR, fusão de parte do Partido Liberal (PL) – que tinha como um de seus líderes em São Paulo, Guilherme Afif Domingues -, com o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona), presidido por Enéas Carneiro.

Neste episódio histórico da votação de Tiririca, Costa Neto desfrutou de tanta autoridade e desempenhou um papel tão considerável, que merece destaque.  Sua atuação teve início no primeiro dia de gravação para o horário político do PR. Francisco Everardo Oliveira Silva chegou ao estúdio de terno e gravata. Valdemar não vacilou e simplesmente determinou: “Você é o Tiririca, pode mudar de roupa e vestir a de palhaço”. Foi decretada e certificada, ali e assim, a invenção do marqueteiro.

Sem comentar, aqui e agora, o papel e as atividades políticas de Valdemar Costa Neto, preferi analisar neste artigo o que ficará consagrado na política brasileira. A votação de Tiririca foi produto de marketing do Boy, como Valdemar é conhecido na Cidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Conhecendo como ninguém as necessidades do consumidor, Boy adaptou o produto ao mercado.

Acredito e identifico que esse fenômeno Tiririca só pode ser encarado como fruto de um momento certo. Ou seja: uma jogada de oportunidade, utilizando um pequeno espaço de tempo, um instante ou um ponto no tempo, cedido pelo horário eleitoral. Foi o suficiente. “Pior que está não fica” foi a frase que sintetizou melhor a idéia de momento dos eleitores em relação aos nossos deputados federais.

Tiririca 2010 lembra o momento em que os eleitores deram 95 mil votos ao rinoceronte Cacareco, candidato a vereador em São Paulo, em 1959. Ou a eleição em que 400 mil cariocas, três décadas depois, escolheram o macaco Tião para prefeito do Rio de Janeiro, transformando-o, segundo o livro Guinness dos Recordes, no chimpanzé mais votado no mundo. Neste quadro, outro “cacareco simbólico” foi a figura de “Meu nome” é Enéas em 2002.

O interesse pelo palhaço Tiririca foi tanto que, a partir do início do horário político na televisão, seu nome foi um dos mais procurados na internet. Cacareco, Macaco Tião, Enéas e Tiririca representam o protesto, mas também a face divertida e moleca da política brasileira.

Mas, no jargão da política, só Tiririca poderá ser identificado no bloco dos candidatos biombos. Só ele esconde – sob sua lona - quem serão os outros deputados que irão pegar carona nessa avalanche de votos que foram confiados a esse palhaço.

sábado, 2 de outubro de 2010

A IMPRENSA E O MINISTÉRIO PÚBLICO


Siqueira Campos candidato
ao governo de Tocantins pediu
dinheiro ao empresário preso

Nos últimos meses, o que mais se lê nos principais veículos de comunicação do país são ações preliminares de investigação, ou até mesmo pedidos de providências ao Ministério Público, que se transformam em verdadeiros escândalos, com proporções catastróficas e conseqüências danosas e irreparáveis a pessoas e instituições. A última vítima desse tipo de procedimento precipitado foi o governador de Tocantins, Carlos Henrique Amorim, ou simplesmente governador Gaguim.


O Ministério Público de São Paulo está investigando a atuação de um empresário, chamado José Carlos Cepera, proprietário de uma sociedade comercial em Campinas, no interior de São Paulo, prestadora de serviço de mão de obra. Esta empresa concorreu, em uma licitação em Tocantins, com mais 18 firmas prestadoras desse tipo de serviço e venceu pelo critério de menor preço.

Pelo contrato, o governador Gaguim poderia contratar até cinco mil funcionários. Como o Estado de Tocantins tem poucos recursos e não necessita, num primeiro momento, de tantos empregados, o governador só aprovou pouco mais de 400 contratações. A intenção do governador era abrir concurso público e não utilizar mão de obra contratada.

Com esse número de apenas 400 contratações, o empresário Cepera se sentiu prejudicado comercialmente e tentou a ajuda de um lobista de Tocantins, conhecido como Maurício Manduca, filho de uma tradicional família tocantinense. Manduca, por sua vez, se aproximou do governador e tentou intervir no processo. 

Coincidentemente ou não, logo depois disso, Cepera acabou sendo preso junto com Manduca por realizar contratos superfaturados em mais de 20 cidades do Brasil. Nas escutas telefônicas, feitas pelo Ministério Público, Manduca e Cepera citam o nome do governador Gaguim 66 vezes.

Porém, em nenhuma das escutas ouve-se a voz do governador. O que eles falam basicamente é o seguinte: Cepera reclama para Manduca que o contrato não dava lucro, pelo fato de haver pouca mão de obra trabalhando. O lobista Manduca, por sua vez, afirma que estava fazendo de tudo para convencer o governador Gaguim a aumentar as contratações. 

Com o amplo noticiário sobre a prisão dos dois e o excesso de vezes que citam o nome de Gaguim nas escutas telefônicas, o caso de Tocantins virou um escândalo nacional. Diante da repercussão, Gaguim - que estava com larga vantagem nas pesquisas eleitorais - começou a ver ameaçada sua reeleição e a melhora do candidato de oposição José Wilson Siqueira Campos nos índices.

Alguns, ao tomarem conhecimento das reportagens, acharam que Gaguim estava se beneficiando financeiramente do cargo que ocupa. Outros ficaram indignados com o envolvimento do governador. Muitos acreditam que Gaguim é vítima de uma armação política de seu concorrente Siqueira Campos, dono da TV Globo local e de outros vários veículos de comunicação, como rádios e jornais em Tocantins.

Mas um cidadão de bem de Minas Gerais, deputado estadual candidato a reeleição à Assembléia Legislativa de Minas, resolveu restabelecer a verdade. Num comunicado, assinado e com firma reconhecida, distribuiu uma nota para toda a imprensa do país, tentando desmascarar a farsa que montaram contra Gaguim. 

Curioso. Intrigante. Assustador. Ninguém publicou. Só uma notícia saiu hoje no Portal IG. No comunicado, o deputado estadual de Minas Gerais, Francisco Uejo, do PSB, afirma e assina que Gaguim nunca beneficiou Cepera e nem Manduca. E o fez com muita autoridades, entre outros motivos pelo fato de ser ele, Francisco Uejo,  cunhado do lobista Manduca.

Isso pode ser grave, mas gravíssimo é que Uejo acusa o ex-senador Eduardo Siqueira Campos, filho do atual concorrente de Gaguim, Siqueira Campos, de pedir dinheiro para a campanha de seu pai. E diz mais: em troca do dinheiro faria  seu pai realizar plenamente o contrato que Gaguim, além de não cumpri-lo do modo como os interessados desejavam, não fez até hoje nenhum pagamento para a empresa de Cepera.

Abaixo, a íntegra da carta do deputado entregue para todos os veículos de comunicação do país.

SIQUEIRA PEDIU DINHEIRO PARA
 EMPRESÁRIO PRESO

Deputado mineiro desmascara farsa que tentava 
ligar o Governador do Tocantins, Carlos Gaguim,
a supostas fraudes em licitações

Após ser citado na reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o deputado Francisco Uejo apresentou documentação em sua defesa, que o desvincula de qualquer envolvimento com o suposto esquema de fraude em licitações no Estado do Tocantins. Entretanto, a reviravolta no caso ficou por conta de declarações que não apenas descartam a hipótese de participação do Governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), nas supostas fraudes, mas envolve seu principal adversário na corrida pela reeleição, o ex-governador Siqueira Campos (PSDB).   

Segundo o deputado mineiro, que é cunhado do empresário Mauricio Manduca, citado nas reportagens como um suposto lobista do esquema, existia uma grande preocupação por parte do próprio Manduca em relação ao contrato firmado no Tocantins. Os preços, fixados na licitação ganha pela empresa do mesmo, eram muito abaixo dos praticados no mercado e as contratações estavam acontecendo a conta-gotas. Ainda segundo Uejo, Manduca relatara várias vezes que, em função da quantidade de pessoas contratadas até um certo momento, em que já se previa lucro, a empresa não estaria conseguindo pagar nem os gastos com custo fixo de instalações para prestação de serviços.   

Após esse momento de turbulência e de quase fracasso do contrato, Uejo afirmou que as reclamações do empresário Mauricio Manduca teriam chegado aos ouvidos do senador João Ribeiro (PR/TO), que o convidou para um churrasco em sua casa, ocasião em que estaria presente o filho e coordenador geral da campanha de Siqueira Campos, Eduardo Siqueira Campos. Nessa reunião, Manduca teria sido abordado por Eduardo Siqueira Campos, que lhe garantiu a execução total do contrato em troca de ajuda financeira para custeio da campanha de seu pai ao governo do Tocantins.  

Essa carta, que publiquei na íntegra, eu e muitos jornalistas temos assinada pelo deputado. 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Careca perdeu para o Topete

Disso ninguém jamais duvidou: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o principal eleitor das eleições presidenciais de 3 de Outubro de 2010. Outra certeza era de que o candidato à sucessão de Lula seria José Dirceu.  O escolhido não foi José Dirceu. Do mesmo modo que sabíamos que seria ele, sabemos por que não foi.

Sem obstáculos e sem nenhum pedágio - uma das principais características dos governos administrados por tucanos - abriu-se uma enorme estrada a caminho de Brasília para o candidato José Serra. A via expressa era tão generosa quanto à operação descida e subida do Sistema Anchieta-Imigrantes, nos feriados prolongados. Oito pistas a favor versus apenas duas contrárias.

As asas tucanas bateram freneticamente. Mas com o bico grande e oco, tão fraco que o tamanho é desproporcional a qualidade, os tucanos não aproveitaram o momento e caminham agora para a extinção. Como a ararinha azul.

Na Wikipédia, a extinção do tucano está relacionada ao tráfico de aves. Isto tem como conseqüência a diminuição de seus semelhantes, o risco da variabilidade genética e, por fim, o seu desaparecimento.

Na política brasileira, José Serra é o maior exemplo de extinção. Nunca mais se ouvirá falar dele. Feliz ou infelizmente. A sua arrogância e a sua prepotência, o temperamento despótico e opressor, a irritabilidade, com a perda de paciência a qualquer senão e a sua postura de um homem de caráter provisório, o levam a uma das maiores derrotas já registradas nas eleições presidenciais.

O seu topete, embora careca, já o derrotou. Como ave (tucano que é) suas penas alongadas na cabeça vedaram seus olhos e  nunca o deixaram enxergar nada. Mais pavão do que tucano, pretensioso e atrevido só destruiu alianças. Nunca foi aceito pelos mineiros liderados por Aécio Neves. A ousadia de Serra rompeu relações com o PTB nacional de Roberto Jeferson, embora em território paulista a aliança tucana de Geraldo Alckimin e do petebista Campos Machado jamais tenha sido abalada.

Foi criticado publicamente por Jeferson, no Twitter, pelo seu posicionamento contra o candidato petebista ao governo de Alagoas, Fernando Collor de Melo. Além de outras posições que tomou sem moral e sem honestidade contra o PTB, seu aliado nacional. Serra aceitou o apoio do partido, ocupou o horário gratuido dos trabalhistas, mas não queria chegar nem perto de suas principais lideranças.

Mas Serra fez mais. Escondeu de sua campanha, o tempo todo, um dos maiores líderes dos tucanos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Se FHC ajudaria ou não na disputa presidencial, eis algo difícil de se prever. Porém, se o candidato não recorreu a ele a dúvida persistirá para sempre. O fato é que, também, essa decisão cabe apenas ao candidato, ao seu partido e talvez ao marqueteiro responsável pelas peças publicitárias. No ninho do PSDB, quem manda é o tucano.

Então por que Serra foi criticado por ter colocado fora desse ninho o tucano FHC? Algo existe. De tal modo que a censura a posição de Serra foi feita por tucanos de altas e belas plumagens. Até publicamente. As reprovações a Serra partiram até mesmo de algumas cabeças coroadas do reduto tucano como um líder do partido, o deputado federal José Anibal, candidato à reeleição e coordenador da campanha de Geraldo Alckmin.

A verdade é que FHC virou tiririca na campanha de Serra, mas não o candidato do PR, Francisco Everardo Oliveira Silva (o humorista Tiririca), mas um incômodo, um estorvo. FHC entra na história como um grave pecado a ser varrido para baixo do tapete. Algo parecido com “aquilo que não queremos que ninguém saiba que iremos fazer ou que estamos próximos de fazê-lo”.

Serra está na UTI política. Ainda tenta sobreviver, reanimado como uma pessoa desfalecida, com as denúncias de irregulariades publicadas pela imprensa tradicional e engajada em sua candidatura, mas - como tucano que é - tem uma disgestão curta que acaba não refletindo nos índices eleitorais que deseja.

A partir de hoje, Serra já deve estar conformado com a derrota. Só falta desligar os tubos que lhe alimentam com um restinho de gás. No começo da campanha perdeu para o seu topete. No decorrer da disputa foi perdendo, dia a dia, para o grande eleitor nacional, Luiz Inácio Lula da Silva. E no dia 3 de Outubro de 2010, perderá nas urnas para Dilma Rousseff. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Vale do Silício da Califórnia é o Brás de São Paulo

A convivência com meus quatro netos me transporta diariamente para as ruas do Grande Brás, um dos primeiros bairros da cidade de São Paulo, que se estendia até o Belenzinho. A região era conhecida como paragem do Brás. Servia de parada para quem se dirigia da Freguesia da Sé à Freguesia da Penha. No princípio, o trajeto de menos de 15 quilômetros era chamado estrada da Penha. Hoje, compreende as deterioradas e decadentes Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia.

A forte presença de imigrantes italianos caracterizou o Brás. Sua influência se fez sentir de maneira decisiva naquele bairro onde nasci, cresci e alicercei moral e sentimentalmente toda a minha vida. Hoje, quase 60 anos depois, quando vejo meus netos a dedilhar as teclas do computador e do iPhone para acessarem o Twitter, Orkut e Facebook ou jogos eletrônicos, lembro das minhas atividades lúdicas pelas ruas do Brás. Do pega-pega entre meninos e meninas - de pular corda, andar de bicicleta e patinete, bater bolinhas de gude em ruas de terra, empinar papagaios, jogar de pião e correr no carrinho de rolemã.

Ontem – ou anteontem – e hoje. No sofá com os quatro garotos assistindo Nickelodeon, Discovery Kids ou Cartoon Network e vendo a disputa entre eles para escolher o canal preferido, sinto saudades do futebol de rua, da bola de meia velha das nonas, da bola de capotão e das brigas provocadas pela decisão dos 22 juízes. Nunca havia unanimidade. Como dizia Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”. No nosso caso, a falta dela, era porrada.

Nessa minha atual viagem, patrocinada pelos meus quatro guris cibernéticos, que me leva do passado ao futuro, me entrego a comparações e ilações que me confortam. Se eles não viram e não viveram, não sentirão a falta também. Os jogos eletrônicos instalados no home theater para eles é o futebol das ruas do Brás para mim. Se o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, é fonte de entretenimento e inspiração para as novas gerações, o Brás é meu modelo, régua e compasso. Ninguém nasce no Brás impunemente.

Foi no Brás que teve origem o futebol brasileiro. Na Rua Monsenhor de Andrade, travessa da Avenida Rangel Pestana, na várzea do rio Tamanduateí. Ali, no início do século passado, morava um escocês e uma brasileira de origem inglesa, de cuja união nasceu Charles Willian Miller - uma criança que seria conhecida no mundo como o "pai do futebol brasileiro". Aos 9 anos, ele saiu do Brás e foi estudar na Inglaterra, onde aprendeu a jogar futebol. Quando voltou ao Brasil e para o mesmo bairro, difundiu o futebol e foi o responsável pela criação da Liga Paulista de Futebol, a primeira do país.

Mas nesse mundo globalizado a Califórnia é aqui. Meus netos terão, talvez, a mesma emoção que tenho ao falar do Brás, quando lembrarem, aos quase 60 anos, do Vale do Silício onde teve origem, no mundo que eles conheceram, empresas que influenciam o nosso dia a dia como a Apple, Google, Electronic Arts, Symantec, Advanced Micro Devices (AMD), eBay, Maxtor, Yahoo!, Hewlett-Packard (HP), Intel, Microsoft, entre muitas outras.

Essa minha inferência (reflexão intelectual pela qual passo de uma verdade para outra verdade, no meu cotidiano, com Felipe, Pedro, Marco e Guilherme), parece não ter fim. O que é maravilhoso. Além de provocar uma intensa necessidade de me atualizar, cria em mim uma obrigação de preservar-me para vê-los crescer mais e invejá-los quando eles me apresentarem suas lindas, esbeltas e interessantes namoradas.

Visitando sistematicamente com os meus quatro garotinhos, fonte das minhas maiores e melhores inspirações, o Clube Pinheiros, os grandes supermercados, os sofisticados shoppings, os belos teatros, os elegantes e modernos cinemarks e os inúmeros Mc Dolnald`s, instalados em São Paulo, em qualquer outra cidade do Brasil ou até mesmo no exterior, não esqueço do Brás. Saí do Brás, mas o Brás não saiu de mim.

Me recordo das suas belas e elegantes cantinas italianas (do Chico – do meu primo Orlando, Ballila, Machiarolli, Marinheiro e 1060). De seus enormes restaurantes de mesas simples e toalhas com as cores da bandeira da Itália (Tiradentes, Brazeiro, Santa Cruz e Garoto). Das suas lojas de departamentos (Eletroradiobras, Móveis Pascoal Bianco, Lojas Garbo, A Exposiçâo-Cliper e Casas Pirani, “a Gigante do Brás”). Dos cinemas (Glória, Universo, Piratininga, Oberdan. Bruni Brás, Roxy e Braspolitiama). Do teatro Colombo, no Largo da Concórdia. Dos armazéns de secos e molhados. Das leiterias. Da doceira Bauducco. E da adega do Brás, da família Chiappetta.

No Clube Pinheiros, um dos espaços mais nobre da cidade de São Paulo, alguns de meus netos até estudam lá. Quase todos praticam esportes. Às vezes, os quatro almoçam e jantam no clube e, sempre, brincam e se divertem com seus amigos nesse quarteirão emblemático de São Paulo. Ao entrar na Rua Tucumã, acesso ao estacionamento do Pinheiros, para ver meus netos com seus amigos, para buscá-los ou até mesmo para participar de alguma atividade social, lembro do Clube Independência e da Garagem dos Bondes, na Rua Rubino de Oliveira.

O Independência nasceu improvisado na Avenida Celso Garcia, num anexo das Casas Pirani, até construir sua sede própria na Rua Carlos Botelho, paralela da própria Celso Garcia, no coração do Brás. Lá aprendi a dançar, joguei bola e experimentei a primeira bebida alcoólica – tudo na companhia inseparável de meus irmãos e primos Luchetti, Citrini, Vicário, Faria, Galetto e Romano, além de meus amigos Tavollari, Carvalho, Damiani, Venturelli e Ferraciolli. O nosso time, o Passos Clube, era muito bom de dança, bebida e futebol. Até jogamos contra o Periquitos do Brás, time formado por ex-jogadores do velho Palestra Itália e do Palmeiras pós-guerra.

Hoje os meus quatro netos já falam muita coisa em inglês, bem instruídos pelas suas escolas, pela internet e por esse mundo globalizado. Alguns até pronunciam frase inteiras em alemão e se expressam em 140 caracteres no Twitter. E aí eu volto ao Brás, verbalizando sentimentos. Há quase 60 anos, o nosso dialeto, resultante da mistura da língua dos nossos imigrantes italianos com a fala do povo brasileiro, era “português macarrônico”. Mistura lingüística sempre lembrada no clássico “Samba Italiano”, de Adoniran Barbosa, relembrado em novela recente “Passione”, e um pouco antes pelo escritor Juó Bananere, autor do livro “La Divina Encrenca”.

Macarrão é massa, lembram os bons manuais de culinária e diz tudo sobre o Brás. Os italianos bons de garfo, que migraram para o Brasil e se fixaram no Brás, incrementaram no nosso cardápio todas as massas, risotos, polpetones, sorvetes e doces. Foi tanta novidade gastronômica que mudou o gosto da alimentação e a mesa dos brasileiros.

O meu maior orgulho é que meus quatro netos, Felipe, Pedro, Marco e Guilherme, além de todos torcerem para o Palmeiras, gostam mais de pizza do que Mc Donald`s. E a pizza, acreditem, nasceu no Brás. A pizza foi introduzida pelos imigrantes italianos no bairro do Brás, onde foi fundada a primeira cantina, em 1910, a Santa Genoveva, já extinta. Em 1924 surgiu a segunda cantina mais antiga, a Cantina Castelões, que existe até hoje e mantém em seu cardápio pizza com borda alta e massa grossa original, na Rua Jairo Góis, travessa da Avenida Rangel Pestana, com as paredes repletas de fotos de jogadores de futebol de várias épocas. Em seu primeiro endereço ainda era um bar e funcionou na Rua São Bento, pedaço que simbolizava então o centro nervoso da cidade no início do século passado.

A minha maior vingança é que o Mc Donald`s, que também nasceu na Califórnia, berço do Vale do Silício, mesmo sendo a maior rede de fast food do mundo, presente em 120 países e com mais de mil lanchonetes no Brasil, não conseguiu superar em São Paulo a nossa pizza, que nasceu no Brás.

Depois da Santa Genoveva e da Castelões, mais de 3.000 pizzarias estão hoje espalhadas pela cidade de São Paulo. Nelas consumimos mais de 1 milhão de suculentas pizzas por dia, consideradas as melhores do mundo, inclusive mais saborosas do que as feitas na Itália. É por estas e outras tantas razões que a gente sai do Brás, mas o Brás não sai da gente.

Do meu maior orgulho e da minha maior vingança, lembro das mais marcantes tristezas que vivi no Brás. Desobediência, notas baixas na escola ou qualquer outra molecagem, convencionalmente não aceita, eram reprimidas com castigo. Era terrível. Não sair na rua, ficar sem jogar bola, deixar de andar de bicicleta e se ausentar da convivência com primos e amigos.

Meus netos, que vivem e desfrutam das maiores e melhores tecnologias do Vale do Silício, também ficam de castigo quando cometem os mesmos ou até piores equívocos que cometi, nas décadas de 50 e 60, durante minha infância e adolescência. Mas hoje eles ficam sem o iPhone e sem a internet. Não falam com os primos e amigos através do Twitter, Orkut e Facebook. No home theater são proibidos de entrar, e o Playstation, já sabem que está trancado no armário, inacessível.

Como no Brás, parece que tudo mudou. Mas não é verdade. A censura e a advertência dos pais que conviviam com seus filhos no antigo bairro italiano, são iguais as de hoje da era digital. Os castigos também são pueris, só que agora eletrônicos. Os nossos defeitos são os mesmo de nossos filhos e netos, eles só não adquiriram ainda a nossa experiência e o nosso conhecimento. Nós falamos o que fizemos na vida e eles digitam aquilo que querem fazer.