terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Férias em dezembro. Vítima de tentativa de "Assassinato Moral" logo no início do ano. Volto depois do Carnaval


Vejam os links das matérias:

Assembleia contrata fundação ligada a diretor – Agora São Paulo – 02/02/2011

Assembleia contrata fundação ligada a diretor – Agora São Paulo – 02/02/2011

Assembleia de SP fecha contrato milionário com nova operadora da TV Assembleia – Portal Imprensa – 02/02/2011 – 09h56

Assembleia de São Paulo contratou sem licitação fundação ligada a diretor – Exame.com - 02/02/2011 – 13h56

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – Folha.com – 02/02/2011 – 09h00

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – Blog do William

Assembleia de SP contrata fundação ligada a diretor – Os amigos da presidente Dilma – 02/02/2011

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – Jus Brasil - 02/02/2011 – 09h00

De si pra si. Sem licitação e com dinheiro público - Blog Prosa e Política – 02/02/2011 - 08h37

Sindicato luta contra demissões nas TVs Cultura e Assembleia – Movimento Salve a Radio e TV Cultura – 09/12/2010

Sindicato luta contra demissões nas TVs Cultura e Assembleia - Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – 09/12/2010

Fundação ganha R$ 32,7 milhões de TVs oficiais – Diário de São Paulo – 10/02/2011


Sayad demite cerca de 150 funcionários da TV Cultura – Estadão.com.br- 07/02/2011

Cerca de 150 funcionários da TV Cultura são demitidos – Correio do Povo – 07/02/2011

Sayad demite cerca de 150 funcionários da TV Cultura – Veja – 07/02/2011

Promotoria vai apurar contrato na Assembléia – Ariquemes On Line – 05/02/2011

Assembleia de SP contrata Fundac sem licitação – TV ABCD – 04/02/2011

Alckmin privatiza TV Cultura em fatias, para amigos do rei – Blog do Planalto – 04/02/2011

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – Luis Nassif On Line – 03/02/2011

Sem licitação, Assembleia de SP fecha contrato milionário com nova operadora de TV – Brasil Portais – 03/02/2011

Assembleia de SP fecha contrato milionário e sem licitação com nova operadora de TV – CTB – 03/02/2011

Oposição pedirá explicações – Agora São Paulo – 03/02/2011

Assembléia de SP fecha contrato milionário e sem licitação com nova operadora de TV – Brasil! Brasil! – 03/02/2011

Assembleia de SP fecha contrato de R$ 15 mi com fundação ligada a diretor – Marília Transparente – 02/02/2011 –

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – Hoje Notícias – 02/02/2011

Assembleia de São Paulo contrata fundação ligada a diretor – PT Diretório Estadual São Paulo – 02/02/2011

Assembleia de SP contrata fundação ligada a diretor – Nossa coisa pública – 02/02/2011

Promotoria vai apurar contrato na Assembléia – Clipex - Sem Data

Contrato de R$ 15 milhões é investigado – Clipex - Sem Data



domingo, 5 de dezembro de 2010

MAIS UMA ETAPA DA MINHA RELAÇÃO COM A INTERNET


É amanhã na livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, 509, a partir das 19 horas. Estarei lá para compartilhar mais uma etapa da minha vida com a internet. Essa internet democrática que nos permite tudo, menos errar. Eu que apostei tudo e até o que não podia na internet, estou feliz com mais esse capítulo que escrevo sobre esse novo e fascinante veículo de comunicação.

O título do livro “Direito e a Mídia no século XXI” me leva a uma simples e objetiva reflexão: que direito terá a mídia se não for totalmente democrática? E para ser democrática o tempo todo, só pela internet. É isso e até amanhã, dia 6 de Dezembro de 2010.

domingo, 28 de novembro de 2010

GANHOU A MAGISTRATURA E PERDEU O JOGO MIDIÁTICO

Nelson Calandra o vencedor
Gervásio Santos o perdedor
Gervásio Santos seguiu a orientação do atual presidente da AMB, Mozart Valadares, que sempre criticou desembargadores e juízes publicamente, e depois pediu desculpas no particular. Nos artigos que escrevi enfatizei essa postura dúbia, tanto de Mozart como de Gervásio que se presta a diferentes interpretações, num discurso ambíguo, duvidoso, incerto e hesitante.

A minha intromissão nesta eleição de uma entidade que representa, não a Magistratura brasileira, mas toda a nossa sociedade foi considerada por esses dois magistrados que perderam a eleição como uma pena comprada. Em outras palavras, Mozart e Gervásio afirmaram que fui subornado por Nelson Calandra.

O que escrevi e reescrevo é que Mozart Valadares não perdeu uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se prestou a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é.

Quando a Magistratura precisava de respeito, união e força, as manifestações deste presidente só serviram para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato Gervásio Santos.

O que pude observar nessa disputa é que enquanto Gervásio assumiu o papel de Mozart, e foi um ator coadjuvante, Nelson Calandra falou como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes. Nos debates, por exemplo, Gervásio estava mais preocupado com as dicas que recebia de seus marqueteiros no seu IPhone do que com o que os desembargadores e juízes queriam ouvir. Falou o tempo todo para a mídia e esqueceu os eleitores.

Reafirmo e considero esse o grande malogro da eleição de Gervásio. A tese de Mozart de fazer o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, para fortalecer o seu candidato, incorreu num erro fatal. Gervásio e Mozart esqueceram que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam.

Com essa tese não foram avante e perderam. Ressaltei essa falha da campanha deles 15 dias antes da eleição. Gervásio e Mozart jogam tanto para a mídia que preferiram criticar-me como jornalista e comunicólogo que sou do que se ocupar fortemente com a Magistratura Brasileira.

Inquietaram-se com a mídia e perderam dentro da própria AMB. Calandra obteve mais 55% dos votos dos dirigentes da AMB. Em Brasília teve quase 62% dos votos de desembargadores e juízes. Em Minas Calandra teve mais de 80% e em São Paulo mais de 90%. Gervásio só ganhou bem no Maranhão sua terra natal.

Para a minha "pena comprada" tenho uma alternativa para Gervásio e Mozart. O dinheiro que Nelson Calandra usou para me subornar, como eles afirmaram de forma ácida, gostaria de reverter para eles.

 

Como não recebi nada de Nelson Calandra, tenham certeza Gervásio e Mozart, vocês, infelizmente, vão ter que colocar a mão no bolso e gastar do próprio dinheiro para  comprarem Ácido Acetilsalicílico. É um analgésico, antipirético e anti-inflamatório, utilizado no tratamento da dor, principalmente na dor de cabeça. Como Aspirina, Neosaldina e outros. Já que dor de cabeça vocês devem estar sofrendo depois dessa derrota acaçapante das eleições da AMB.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ATENÇÃO MAGISTRADOS BRASILEIROS

Gervásio Santos
Mozart Valadares
Para todos os magistrados, que estão acessando o meu blog depois da divulgação feita pelo candidato Gervásio Santos, apenas uma pequena observação. Reitero tudo o que escrevi na minha intromissão nesta eleição de uma entidade que representa não a Magistratura brasileira, mas toda a nossa sociedade.

No artigo que publiquei no final de semana, comparando as duas candidaturas à presidência da AMB, refiro-me a Gervásio Santos como um ator coadjuvante da Rede Globo e a Nelson Calandra como um grande Magistrado sempre interessado em falar e defender o interesse de seus semelhantes.

Critiquei como todos podem ver no artigo abaixo, a postura do atual presidente da AMB, Mozart Valadares e de seu candidato Gervásio Santos. Tanto Valadares como Gervásio jogam para a platéia e não para os Magistrados. Essa é minha opinião, gostem ou não gostem. Problema dos dois, Valadares e Gervásio.

Mozart Valadares criticou publicamente todos os integrantes da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no jornal Folha de S.Paulo e no site Consultor Jurídico e depois saiu pedindo desculpa particular. Foi ele quem fez isso, não eu. Quem se comporta assim em minha opinião é uma pessoa sem moral, infame e velhaca.

Foi isso que escrevi e ainda acrescentei: Mozart Valadares é um ator e  quer eleger um coadjuvante de menor importância ainda, apresentado como Gervásio Santos. Cabe aos senhores juizes e desembargadores saberem o que é melhor para a categoria. Ou vote num ator de segundo escalão da Rede Globo ou num magistrado de respeito. A escolha é dos senhores. E as conseqüências também.

Doeu-se, Gervásio? Minhas desculpas. Mas você merece ler e ouvir isso.


sábado, 13 de novembro de 2010

ELEIÇÃO DA AMB: ATOR DA GLOBO CONTRA MAGISTRADO


A disputa eleitoral para a presidência da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), entidade que congrega juizes e desembargadores de todo o país tem apresentado características singulares. O atual presidente da entidade, Mozart Valadares, juiz de direito, viveu e vive a frente da entidade de classe uma verdadeira paranóia midiática, uma psicose caracterizada por um orgulho exagerado e um egoísmo que chega as raias do absurdo.

Mozart Valadares não perde uma oportunidade para aparecer, e na maioria de suas manifestações só se presta a desagregar a Magistratura, macular a imagem do magistrado, incitar o público contra a classe, quando tinha a obrigação de defendê-la, como órgão de classe que é. Neste momento em que a Magistratura precisa de respeito, união, força, as manifestações deste presidente tem servido apenas para adular, lisonjear baixa e servilmente, os menos avisados, e também para tentar dar prestígio popular ao seu candidato.

Nos debates realizados entre os dois magistrados que disputam a sucessão de Mozart Valadares, o candidato Gervásio Santos que representa a situação e o candidato Nelson Calandra, da chapa Novos Rumos, representante da oposição adotam posições completamente antagônicas. Enquanto Gervásio assume o papel de Mozart, como ator que causaria preocupação ao artista Tony Ramos da novela Passione da Rede Globo de Televisão, Nelson Calandra fala como um verdadeiro Magistrado a seus semelhantes.

Outro aspecto que caracterizou essa disputa eleitoral classista foi o uso da máquina. Mozart utiliza toda a estrutura e todos os recursos financeiros de sua entidade para eleger o seu candidato Gervásio Santos. Os dois criticaram publicamente juizes e desembargadores por participarem de congressos patrocinados e saíram com destaque e elogios da mídia, mas pediram depois desculpas a toda a Magistratura culpando a imprensa que não entendeu suas declarações. Essa atitude desprezível de Mozart e de seu candidato Gervásio, lembra a postura de uma pessoa sem moral, infame e velhaca. Que acusa publicamente e sempre pede desculpa no particular.

Mozart criticou na Folha de São Paulo e no site Consultor Jurídico, que o encontro da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), na Bahia, "dá a conotação de lazer e diversão" da Magistratura. Mas realizou neste final de semana um encontro semelhante, em Aracaju, com uma platéia de apoiadores de Gervásio semelhante ao realizado pela Ajufe para tentar conseguir manter na presidência da AMB esse mesmo grupo de atores e não de magistrados.

Gervásio e Mozart fazem o uso midiático e o uso da máquina da AMB para jogar com o público e com a população, esquecendo que representam uma categoria de classe e que deveriam se preocupar com os interesses da categoria que representam. Ao líder de uma entidade cabe o papel mais evidente de defender a sua coletividade, a sua comunidade e não o que faz Mozart e seu candidato Gervásio que só contribuem para a desunião da magistratura brasileira, com posturas incoerentes e oportunistas.

Como jornalista e comunicólogo vejo hoje a AMB dirigida por um ator que nunca disputara os principais papeis de uma simples produção de novela, chamado Mozart Valadares que quer eleger um coadjuvante de menor importância ainda, apresentado como Gervásio Santos. Cabe aos senhores juizes e desembargadores saberem o que é melhor para a categoria. Ou vote num ator de segundo escalão da Rede Globo ou num magistrado de respeito. A escolha é dos senhores. E as conseqüências também.
 

domingo, 31 de outubro de 2010

A CACA DESSA ELEIÇÃO FOI SÉRGIO GUERRA PRESIDENTE DO PSDB



Quero restabelecer a verdade para acabar com as patifarias do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O diretor geral do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, deveria limpar os excrementos verbais de Sérgio Guerra com a pesquisa que realizou entre os dias 10 e 11 de outubro que apontava Dilma com 57% dos votos válidos contra 43% do tucano topetudo Serra.

Guerra afirmou que o Vox Populi estava a serviço do PT e que era um instituto sem vergonha que fazia safadeza com as pesquisas eleitorais. Embora o Datafolha, instituto da Folha de São Paulo e o Ibope, contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo tenham refletido, em suas pesquisas, os mesmos percentuais do Vox Populi, Sérgio Guerra não abriu a boca contra esses institutos.

O covarde do Guerra não soltou suas bravatas, como todo falso valentão, com a divulgação dos mesmos números estampados nas páginas do Estadão e da Folha, muito menos contra os gráficos exibidos na TV Globo.

Como pode um partido político ter como presidente um homem tão pusilânime e poltrão. Guerra é uma pessoa destituída de coragem, falta-lhe energia. Um medroso e temeroso que se voltou contra uma empresa que não tinha nenhum veículo de comunicação nacional a divulgar o seu trabalho.

Guerra como um grande fanfarrão e procedendo de maneira insólita se escondeu atrás do Vox Populi para tentar ressuscitar e restituir à vida o seu candidato. Se Marcos Coimbra estava e está ou não a serviço do PT, a verdade é que seu instituto foi o primeiro a divulgar corretamente o resultado das eleições presidenciais, 20 dias antes: 57% para Dilma contra 43% para Serra.

No segundo turno os institutos de pesquisas acertaram mais do que erraram no primeiro turno, mas quem merece destaque é o Vox Populi e seu diretor geral Marcos Coimbra. O Vox Populi e Coimbra foram ofendidos pela arrogância e pelo atrevimento de Guerra. Ficaram calados e agora desfrutam do resultado certeiro de seu trabalho, enquanto Serra tentar se livrar do entalado Guerra.

sábado, 30 de outubro de 2010

TV BANDEIRANTES – A MAIOR DERROTADA NOS DEBATES POLÍTICOS




Com o debate presidencial de ontem na TV Globo, encerrou-se esse modelo arcaico, desinteressante e sem nenhuma criatividade adotado pelas nossas grandes redes de televisão. Propondo discussões entre os dois candidatos que terão a responsabilidade e dirigir o país nos próximos quatro anos, os dirigentes de nossas emissoras se comprometeram com regras impostas e definidas pelos marqueteiros dos candidatos, sem nunca vislumbrarem o interesse público.

O apego exclusivo ao que é mais vantajoso está claro. A TV Globo quer audiência e o respaldo de ter participado para não pagar caro, como já pagou, pela omissão que teve durante o movimento das Diretas Já. Isso sem contar com a patacoada que quer esquecer da edição do debate de Lula versus Collor, e do escândalo e da impostura com a manipulação do resultado das pesquisas contra Leonel Brizola.

A Record quer sair dos cultos religiosos e das cobranças de dízimos para se apresentar, temporariamente, como uma rede de televisão. Tenta passar para o telespectador que produz um jornalismo atual e descompromissado e não o de uma igreja eletrônica arrecadadora de fundos, que na realidade é.

O SBT que nem participou do segundo turno também tem seu interesse vivo nesse episódio – não se comprometer com nada – com a orientação de um octogenário, que já foi o maior comunicador da América Latina e um dos maiores do mundo, a emissora de Silvio Santos acredita que não participar é sempre menos perigoso do que empenhar a sua reputação de omisso.

No caso da Rede TV e da TV Bandeirantes, acredito que as duas merecem um capítulo a parte. Além dos mesmos defeitos das outras três, elas apresentam agravantes que merecem ser ressaltados e que serão esmiuçados. Mas só para registro, o resultado dos debates não alterou em quase nada a realidade: Globo em primeiro lugar, Record em segundo, SBT participando ou não em terceiro, Rede TV em quarto e Bandeirantes em quinto lugar de audiência.

Reconheço apenas uma qualidade: A Rede TV foi a mais esperta de todas e a que mais faturou comercial e politicamente com os debates, principalmente em relação a Bandeirantes.

A Rede TV com apenas 10 anos de existência e com todos os problemas que enfrenta, principalmente decorrentes do fim do 0900, única receita financeira de seus acionistas que poderia minimizar os déficits orçamentários da empresa, acabou dando uma lição de profissionalismo à Rede Bandeirantes de Televisão. Não que isso mereça destaque até porque a Bandeirantes é tão incompetente que vencê-la, em qualquer situação, não é mérito para ninguém e sim obrigação.

Os profissionais da Rede TV, liderados pelos dois maiores dirigentes da emissora Amilcare Dallevo e Marcelo Carvalho, que se caracterizaram na televisão brasileira por se casarem com suas principais apresentadoras, acabaram marcando o debate político do segundo turno para domingo, 17 de outubro. Data muito mais suscetível de satisfazer ao telespectador do que a marcada pela Bandeirates, no dia 10 de outubro, no meio de um dos maiores feriados prolongados do ano.

Resultado a Bandeirantes conseguiu ficar em quinto lugar na disputa pela audiência, perdendo para Globo, SBT, Record e a própria Rede TV. O debate da Band foi mais lido do que assistido. E não foi a primeira vez. O dia 5 de agosto foi reservado pela Bandeirantes para realizar o debate do primeiro turno. No mesmo dia e horário o São Paulo Futebol Clube disputava um jogo decisivo para final da Taça Libertadores da América, contra o Internacional de Porto Alegre, no Morumbi, a poucos metros da sede da emissora.

A TV Globo que transmitiu o jogo marcou 33 pontos de audiência, contra apenas 3 do debate político da Band que novamente ficou em quinto lugar na preferência dos telespectadores. A Bandeirantes quer, por qualquer custo, ter o pífio rótulo de ser a primeira emissora a realizar debates políticos. Com essa máxima, não importa nenhuma estratégia de programação para garantir, simultaneamente, a atração e a audiência, simples e básico conceito de qualquer emissora.

Deste modo, a Bandeirantes – a primeira entre as últimas – conseguiu marcar dois recordes simultaneamente: realizou, novamente, o primeiro debate das eleições presidenciais, agora no segundo turno, e também o segundo debate, novamente com o menor índice de audiência.

Nos dois casos a Bandeirantes errou por pura falta de competência. A tabela do jogo da Libertadores havia sido divulgada em novembro de 2009 e confirmada em maio deste ano pela Confederação Sul-Americana de Futebol, três meses antes do primeiro debate.

Quando ao segundo encontro presidencial realizado no dia 10 de outubro, sem comentários. A inocência que perdoe a Band e a Padroeira que a tenha em suas mãos, mas é muita incompetência marcar um debate no dia 10 de outubro, no meio do feriado prolongado em comemoração aos dias da criança e de Nossa Senhora Aparecida.

Sem nenhuma tradição no jornalismo brasileiro – pelo curto tempo de existência e também pelo enorme desinteresse neste tema – a Rede TV conseguiu muito mais audiência que a Bandeirantes transmitindo o debate no dia 17 de outubro.

A Rede TV alterou a sua grade de domingo e programou o debate, estrategicamente, entre as duas partes do Pânico na TV – um programa trash, de humor duvidoso, mas líder de audiência na emissora. Além de atrair mais telespectadores do que a Band conseguiu mais repercussão também nos sites no próprio domingo e nos jornais na segunda-feira. A Bandeirantes ficou em quinto lugar novamente.